O ministro dos Desportos marroquino, Mohammed Ouzzine, argumentou hoje que “todos os países” têm o direito de “garantir a segurança dos seus cidadãos”, reagindo à perda da organização da Taça das Nações Africanas de futebol (CAN2015).
As declarações do governante surgem após a decisão da Confederação Africana de Futebol (CAF) ter retirado a prova do território marroquino, desqualificando ainda a sua seleção da mesma, em virtude do seu estatuto de país organizador.
O ministro respondeu a questões levantadas no parlamento de Marrocos, onde recordou que o reino solicitou o adiamento da competição, prevista para o período entre 17 de janeiro e 08 de fevereiro, por causa da epidemia de Ébola que está a afetar a África Ocidental.
“Marrocos não se recusou a organizar a CAN2015 nem falhou os seus compromissos, mantendo o seu pedido de adiamento”, afirmou, conforme divulgou televisão pública Al Oula, adiantando que “o adiamento solicitado justifica-se por se tratar de um caso de força maior ao nível da saúde”.