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Candidatura Ibérica ao Mundial 2018 foi pouco cooperante com investigação

A FIFA considera que a candidatura conjunta das federações de futebol de Portugal e de Espanha à organização do Mundial 2018 foi "particularmente pouco cooperante" com a investigação de corrupção no processo de escolha, noticiou hoje o Guardian.

Candidatura Ibérica ao Mundial 2018 foi pouco cooperante com investigação
Futebol 365

O jornal inglês cita partes do relatório de um dos órgãos da FIFA que hoje afastou suspeitas quanto a atos de corrupção no processo de escolha do Qatar para sede do Mundial de 2022 e da Rússia para sede do Mundial 2018.

"De notar que o relatório cobre cada candidatura [à organização dos dois Mundiais] um por um, se bem que uma das candidaturas se faça notar pela ausência. A candidatura de Espanha/Portugal para 2018 fica de fora, mas não é porque tenha feito algo de mal...", escreve o Guardian numa página de Internet especial dedicada à cobertura da decisão da FIFA.

O sumário do relatório do gabinete de investigação do Comité de Ética da FIFA, citado pelo diário britânico, diz que os pedidos da equipa de investigação às federações enfrentaram resistências.

"Diz o relatório: 'No que diz respeito a uma candidatura conjunta em específico, o relatório nota que a federação relevante foi particularmente pouco cooperante quanto a responder aos pedidos do gabinete de investigação'", escreve o Guardian, citando diretamente o documento.

Na altura, os presidentes das federações espanhola, Angel Maria Villar, e portuguesa, Gilberto Madaíl, nomearam o espanhol Miguel Ángel Lopez para diretor-geral da candidatura ibérica.

A FIFA deu hoje oficialmente como terminadas as investigações, o que levou o investigador encarregado de elaborar o relatório, Michael Garcia, a dizer que a decisão assenta em "interpretações erradas" das suas conclusões.

O norte-americano disse mesmo que vai recorrer desta decisão a outra instância da própria FIFA.

O investigador tem defendido publicamente a publicação o quanto antes das 430 páginas do relatório, com cortes específicos para defender o anonimato das testemunhas que fizeram denúncias. Mas outros responsáveis da FIFA apenas têm mostrado abertura para publicar um sumário provisório de 42 páginas, com as principais conclusões do relatório completo.

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