O presidente camaronês da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, defendeu hoje uma suspensão de quatro anos para a seleção de Marrocos, depois de esta ter sido excluída da Taça das Nações Africanas de 2015 (CAN).
A organização da CAN2015 tinha sido atribuída a Marrocos, mas o medo da propagação do vírus Ébola fez com que o país pedisse um adiamento do torneio.
A CAF, em resposta ao pedido de adiamento, retirou a organização a Marrocos e desclassificou-o da prova, alegando que isso tiraria toda a credibilidade da Confederação.
“As regras são claras”, contou Hayatou, lembrando que, quando a Nigéria boicotou a CAN em 1996, depois de o seu presidente impedir a seleção de ir à Africa do Sul, esta ficou suspensa durante quatro anos.
“Não pode haver dois pesos e duas medidas”, admitiu.
A CAF anunciou hoje a decisão de atribuir a organização da CAN2015 à Guiné Equatorial, o que colocou os guineenses de volta à prova da qual tinham sido eliminados.