O Sporting reagiu hoje às declarações de Nani após o Portugal-Argentina, tendo uma fonte "leonina" reafirmado que o clube nem sequer admite negociar o regresso do futebolista ao Manchester United na reabertura do mercado, em janeiro.
“Não existe qualquer cláusula no contrato de empréstimo do Manchester United que preveja o regresso do Nani em janeiro e nem sequer admitimos negociar essa possibilidade”, disse hoje à Agência Lusa aquela fonte do Sporting.
A mesma fonte não quis comentar as declarações de Nani no final da partida de caráter particular entre as seleções de Portugal e da Argentina, que terminou com a vitória portuguesa por 1-0, e remeteu para o comunicado que o Sporting tornou público quando se noticiou nos órgãos de comunicação social o alegado interesse do Manchester United no regresso do jogador.
“Não sei, vamos ver, não digo que não”, respondeu Nani quando questionado pelos jornalistas sobre a possibilidade de voltar a Old Trafford já em janeiro.
As notícias que davam conta do interesse do Manchester United em reaver Nani já em janeiro surgiram depois do presidente "leonino", Bruno de Carvalho, ter vindo a público, na sua conta do Facebook, criticar a postura da equipa em Guimarães, onde o Sporting perdeu por 3-0 com o Vitória, acusando os jogadores de falta de garra e de não terem tido uma atitude em campo digna da camisola que envergam.
Três dias depois, o Sporting venceu o Schalke, em Alvalade, por 3-1, e alguns jogadores, entre eles Rui Patrício, Jefferson e Nani, vieram a público manifestar de forma mais ou menos velada alguma insatisfação pelas declarações de Bruno de Carvalho.
“Quem não sabe perder, também não sabe ganhar”, foi uma das afirmações de Nani, que foram entendidas como uma réplica ao presidente dos "leões", na sequência das quais começaram a surgir notícias na comunicação social a dar conta de que a direção do Sporting equacionava a possibilidade de avançar com processos disciplinares visando os três jogadores citados.
No entanto, em entrevista à Sporting TV, na sexta-feira, Bruno de Carvalho negou essa possibilidade e considerou-a mesmo surreal.