A FC Porto – Futebol, SAD apresentou hoje as contas do primeiro trimestre do exercício 2014/15, das quais ressalta o aumento do passivo para os 269 milhões de euros, embora com resultado líquido consolidado positivo de 13 milhões.
“O passivo total cresce 35,687 milhões de euros, para os 269 milhões de euros, no entanto, o passivo remunerado da sociedade diminuiu 14,492, que representa uma queda de 10 por cento relativamente a 30 de junho”, refere o documento entregue à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), sobre o período compreendido entre 1 de julho e 30 de setembro.
De acordo com os “dragões”, o resultado líquido consolidado de 13,469 milhões de euros representa um acréscimo de 25,899 relativamente ao período homólogo.
Ao mesmo tempo, os proveitos operacionais - excluíndo proveitos com passes de jogadores - crescem 9,144 milhões de euros comparativamente com o primeiro trimestre de 2013/2014, pela contabilização do acesso à participação na edição 2014/2015 da Liga dos Campeões.
Os resultados operacionais ascendem a 17,818 milhões de euros e assentam essencialmente nos resultados obtidos com as transações de passes de jogadores, com destaque para a saída do defesa internacional francês Mangala para o Manchester City e do médio belga Defour para o Anderlecht.
O ativo líquido cresce 49,161 milhões de euros, para um montante global de 249,557, fundamentalmente pelo aumento do valor contabilístico do plantel.
O clube informa que, entretanto, a FC Porto – Futebol, SAD já procedeu a um aumento do capital social no valor total de 37,500 milhões de euros (integralmente subscrito pelo FC Porto) e que agora o capital social da sociedade ascende ao valor total de 12,500.
Como esta operação ocorreu apenas a 31 de outubro, não integra as contas agora apresentadas, pelo que o capital próprio continua negativo, atingindo a 30 de setembro os 15,143 milhões de euros negativos a nível individual.
“Chama-se especial atenção para o facto de aqui se apresentarem os resultados intermédios, pelo que, devido à grande sazonalidade em diversos custos e proveitos desta sociedade, e de outras do mesmo setor de atividade, não se poder daqui retirar ilações conclusivas sobre a evolução do comportamento económico-financeiro da FC Porto – Futebol, SAD, ou da estimativa de fecho das contas anuais”, refere o clube.