O Famalicão, do Campeonato Nacional de Seniores, causou hoje surpresa na Taça de Portugal de futebol, ao vencer em casa do Paços de Ferreira por 2-1, qualificando-se para os quartos de final da competição.
A equipa de Famalicão foi mais feliz e eficaz, frente a um adversário a quem quase tudo saiu mal, a começar no lance do golo inaugural, aos dois minutos, quando Ricardo estava no caminho da bola rechaçada por António Filipe, a remate de Diego, e introduziu a bola na própria baliza.
Era um início de sonho para o Famalicão, apoiado por uma falange de apoio que igualava, no mínimo, a dos locais.
O domínio pacense foi inconsequente, com muitas perdas de bola e maus passes, pouca mobilidade no ataque e alguma incapacidade para furar a teia de jogadores do Famalicão, que não se importava de encostar os 11 jogadores à sua grande área.
Numa das raras vezes em que o Paços venceu a barreira defensiva contrária, esteve perto de marcar, mas Urreta, aos 27 minutos, complicou um lance que pedia um remate de "bico", e, 10 minutos depois, valeu ao Famalicão o guarda-redes Murta, a remate de Hélder Lopes.
O início da segunda parte foi uma réplica da primeira, com o Paços por cima, instalado no meio contrário, e o Famalicão a marcar, por Diogo Torres, aos 52 minutos, num lance de contra-ataque que pedia mais intensidade na marcação por parte dos defensores locais.
A partir daqui, a maior experiência do Famalicão, com vários jogadores que passaram pela I Liga, contrapôs-se a um jogo menos pensado e com mais coração do Paços, que reduziu a seis minutos do fim, por Urreta, na conversão de uma grande penalidade a castigar uma entrada faltosa de Luíz Alberto sobre Hurreta na área do Famalicão.
Pouco depois, Bruno Moreira deixou a equipa pacense reduzia a 10 unidades, num lance com excesso de zelo do árbitro, mas Ricardo e Seri, este já nos descontos, estiveram perto de garantir o empate e o respetivo prolongamento.
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