O ministro marroquino do Desporto foi hoje suspenso de todas as atividades do Mundial de Clubes de futebol, na sequência da polémica criada pelas condições de jogo nos encontros dos quartos de final, disputados em Rabat.
Os “quartos”, disputados no sábado debaixo de uma chuva intensa, deixaram imagens de um relvado totalmente alagado e das tentativas desesperadas dos jardineiros de escoar a água, o que deixou entrever problemas de drenagem.
A FIFA viu-se assim obrigada a deslocalizar, de urgência, a meia-final entre o Real Madrid e o Cruz Azul, prevista para três dias mais tarde, para Marraquexe.
Essa alteração suscitou grande polémica na comunicação social marroquina, que classificou o facto de “vergonha nacional" e pediu que fossem atribuídas responsabilidades, uma vez que o estádio de Rabat está avaliado em 20 milhões de euros.
Um inquérito foi aberto pelas autoridades de Marrocos e, hoje, a agência oficial MAP anunciou que o rei Mohammed VI ordenou a “suspensão das atividades do ministro do desporto” relativas ao Mundial de Clubes.
Mohammed Ouzzine ficará assim impedido de assistir à final, que vai opor, no sábado, em Marraquexe, os espanhóis do Real Madrid e os argentinos do San Lorenzo.