O Auckland City, da Nova Zelândia, assegurou hoje o terceiro lugar no Mundial de Clubes de futebol, ao bater nas grandes penalidades o Cruz Azul, do México, por 4-2, após 1-1 no tempo regulamentar.
Em Marraquexe, Marrocos, os neozelandeses conseguem um resultado histórico na competição, já que é a primeira vez que o campeão da Oceania chega a um dos lugares de honra - um feito ainda mais de realçar sabendo-se que o Auckland City teve de disputar quatro jogos na última semana.
Começaram por ganhar ao Atlético de Tetuan, do país organizador, na ronda de qualificação, e nos quartos de final afastaram o Sétif, da Argélia, campeão africano. Só quebraram nas meias-finais, perdendo com os argentinos do San Lorenzo, mas apenas no prolongamento, pela diferença mínima (2-1).
Hoje, o Auckland City voltou a demonstrar grande qualidade e chegou ao golo aos 45+2 minutos, através de Ryan de Vries, a beneficiar de um excelente e longo lançamento de Tade.
O campeão CONCACAF, que teve mais posse de bola (55 por cento) no jogo, procurou o empate e chegou ao golo aos 57 minutos, através do equatoriano Joao Rojas.
Com 1-1 no final dos 90 minutos, o árbitro, o português Pedro Proença, mandou avançar para as grandes penalidades, com o Auckland City a iniciar o desempate.
Na segunda grande penalidade, Irving mandou "ao ferro" e logo de seguida Formica atirou por cima, com o Cruz Azul a desperdiçar a oportunidade de ficar em frente no marcador.
A quarta grande penalidade do Cruz Azul acabou por ser decisiva, já que Jacob Spoonley bloqueou o remate de Valdez. Com 3-2 no marcador, coube ao nigeriano Sanni Issa apontar o remate histórico, que confirmou o primeiro pódio da Oceania no Mundial de Clubes.
Ainda hoje, Real Madrid e San Lorenzo vão lutar pelo troféu.