O treinador do Benfica, Jorge Jesus, afirmou hoje que respeita o ‘outsider’ Vitória de Guimarães e lembrou que nem sempre a equipa que está na frente vence, considerando um jogo de futebol especial pela homenagem a Eusébio.
"O Guimarães ganhou pontos aos nossos rivais diretos, ainda bem para nós, e isso é sinal de que é uma equipa com poder e nós respeitamos sempre os adversários, sabendo que os outros também têm valor. Sabemos que no futebol tudo pode acontecer, nem sempre a equipa que está na frente consegue vencer", disse o técnico na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de sábado, na Luz, da 16.ª jornada da I Liga.
Jorge Jesus considerou o Vitória de Guimarães o "outsider" do campeonato, referindo que a sua equipa vai entrar em campo com a "pressão e a responsabilidade de ter que ganhar".
"Todas as equipas têm pontos fracos e o Benfica também tem. Sabemos os nossos pontos fortes e fracos e o treinador do Vitória de Guimarães sabe da equipa dele. O Guimarães tem sido valorizado pelo seu trabalho coletivo, o André tem qualidade, mas existem outros jogadores", salientou.
O técnico do Benfica lembrou ainda que o próximo jogo é especial pela homenagem a Eusébio, depois de se ter assinalado segunda-feira um ano sobre a morte do ´Pantera Negra.
"É um jogo com um simbolismo diferente, porque é a homenagem ao Eusébio. É uma questão à parte do jogo, mas tem um forte sentimento de benfiquismo", frisou.
Para o jogo de sábado, o técnico afirmou que já deve contar com Talisca e Eliseu, que recuperaram de lesãões, mantendo dúvidas sobre Luisão. Baixa certa será o castigado Maxi Pereira.
Jorge Jesus comentou também a promoção do avançado da equipa B Rui Fonte à equipa principal, referindo que o dianteiro aproveitou a saída de Nelson Oliveira.
"Vai ter que mudar um pouco a forma de jogar, pois tem características de ser um segundo avançado, pois é inteligente e tecnicamente evoluído. A saída do Nelson Oliveira ajudou na sua subida, mas tem estado lesionado", explicou.
A terminar, o técnico falou também de algumas adaptações de sucesso que fez no clube, como os casos de Matic, Fábio Coentrão, Javi Garcia ou Enzo Perez.
"Tiveram formação numa posição e achei que podiam render mais em outro lugar. No Enzo achei que ele andou muitos anos fora do lugar em que podia render mais. Agora se o jogador não tiver potencial, nada feito, mas há treinadores que conseguem desenvolver mais um futebolista num ano que outro em 10 anos", concluiu.
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