Uma equipa sul-africana, a MTN-Qhubeka, estará pela primeira vez no Tour de França em ciclismo, anunciou hoje a organização da prova, que terá equipas de nove ciclistas portugueses na próxima edição da competição.
“A participação no Tour de França vai acelerar a evolução do ciclismo africano”, sublinhou o diretor do Tour, Christian Prudhomme, após revelar quais as cinco equipas convidadas para a 102.ª edição.
Além da MTN-Qhubeka, que conta com vários ciclistas africanos, foram convidadas, sem surpresa, as equipas francesas Bretagne-Séché, Cofidis e Europcar, da segunda divisão, e a alemã Bora, para o Tour que arrancará em Utrecht, a 04 de julho.
Na formação africana há a reter os nomes do norueguês Edvald Boasson Hagen, um dos homens fortes da Sky nas últimas épocas, do australiano Matt Goss, antigo vencedor da ‘clássica’ Milan-São Remo, do holandês Theo Bos ou do norte-americano Tyler Farrar.
O ‘trepador’ eritreu Natnael Berhane, vencedor da Volta à Turquia em 2013, juntou-se no grupo ao seu compatriota Daniel Teklehaimanot, numa equipa que tem também promessas africanas como Louis Meintjes ou Merhawi Kudus.
Na prova, a mais importante do ciclismo mundial, são várias as equipas com portugueses: as norte-americanas Cannondale (André Cardoso) e Trek (Fábio Silvestre), a alemã Bora (José Mendes), as russas Katusha (Tiago Machado) e Tinkoff (Sérgio Paulinho e Bruno Pires), e a italiana da Lampre (Rui costa, Mário Costa e Nélson Oliveira).