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O selecionador de futebol de Cabo Verde, Rui Águas, admitiu que a presença nos quartos de final da Taça da Nações Africanas (CAN) é o primeiro objetivo da equipa, que marca presença na competição pela segunda vez.
“As outras três equipas são fortes e mais experientes, mas procuraremos fazer o melhor possível e brilhar, passar a fase de grupos tem de ser sempre um objetivo”, afirmou Rui Águas, em declarações à agência Lusa.
O antigo internacional português considerou que a prestação de Cabo Verde - que tem como adversários no Grupo B a Zâmbia, a República Democrática do Congo e a Tunísia – na CAN depende de vários fatores.
“Depende muito da nossa força coletiva, do nosso rigor tático, da nossa concentração. Fatores mentais que eu acho que podem fazer a diferença”, referiu o técnico, de 54 anos.
Rui Águas, que assumiu em agosto o comando técnico dos ‘Tubarões Azuis’, traçou um retrato das outras equipas do grupo: “A Zâmbia é muito difícil, foi campeã há poucos anos, a Tunísia é talvez a mais forte física e defensivamente, e todas são evoluídas tecnicamente."
Na primeira fase da CAN, competição que decorre entre 17 de janeiro e 08 de fevereiro, Cabo Verde vai estrear-se no grupo B a 18 frente à Tunísia.
A equipa cabo-verdiana, que integra sete jogadores que alinham em Portugal, defronta depois a República Democrática do Congo, a 22, e a Zâmbia, a 26.
O selecionador lembrou que em 2013, ano em que se estreou na CAN, Cabo Verde chegou aos quartos de final, bem como a boa campanha da equipa na fase de grupos para esta edição.
“Entramos em pé de igualdade com as restantes equipas. Somos um competidor que tem de ser valorizado pela qualificação que fez”, disse, lembrando que a seleção cabo-verdiana terminou o apuramento na primeira posição do grupo, à frente da Zâmbia.
Rui Águas é, a par de Jorge Costa – técnico do Gabão - um dos dois treinadores portugueses a marcar presença na CAN, que juntará 16 seleções na Guiné Equatorial.
