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Ginola diz ter sido financiado para se candidatar à presidência da FIFA

O antigo futebolista francês David Ginola admitiu hoje ter sido financiado por uma casa de apostas para apresentar a sua candidatura à presidência FIFA.

Ginola diz ter sido financiado para se candidatar à presidência da FIFA
Futebol 365

Em conferência de imprensa, horas depois de ter anunciado na rede social Twitter a candidatura à FIFA, Ginola disse ter recebido 250.000 libras (cerca de 327.300 euros) da casa de apostas Paddy Power para entrar na corrida à liderança do organismo.

"Precisamos de dinheiro para a campanha", justificou Ginola.

Sobre o que o motivou a avançar, o francês sublinhou que “o atual sistema não funciona” e que “é preciso relançar o futebol”.

“Há muita desilusão quando se fala dos problemas da modalidade. Não pode haver lugar a dúvidas e suspeitas sobre o futebol. O que mais precisamos é de confiar no jogo”, disse o antigo jogador.

Ginola sintetizou a sua candidatura em três palavras: “transparência, democracia e igualdade”, uma conjugação que para o candidato obrigará a uma “tarefa difícil”.

O antigo jogador, que passou por clubes como o Paris Saint-Germain, Newcastle, Tottenham, Aston Villa e Everton, admitiu que a corrida à presidência do organismo que gere o futebol mundial vai ser difícil.

“Sei que não vai ser fácil, mas tenho que tentar. Sempre fiz o meu melhor em campo e vou continuar a fazê-lo agora”, disse.

Numa conferência de imprensa durante a qual não conseguiu dizer o nome de nenhum membro do atual comité executivo da FIFA, Ginola apresentou a sua campanha “Team Ginola”, cujo vídeo já está disponível na internet.

No vídeo, Ginola desafia todos a unirem-se à equipa: “Ao juntares-te à nossa equipa estás a dar o ‘sim’ a uma FIFA construída com democracia, transparência e igualdade. Estás a dar o sim a uma FIFA que se preocupa com uma coisa: o futebol”.

Para entrar na corrida à presidência da FIFA, Ginola, de 47 anos, precisa do apoio de, pelo menos, cinco federações filiadas no organismo.

David Ginola tem até 29 de janeiro para oficializar a candidatura e concorrer contra Joseph Blatter, que preside ao organismo desde 1998 e vai candidatar-se a um quinto mandato.

Na corrida à presidência da FIFA estão também o francês Jerome Champagne, antigo vice-secretário-geral daquele organismo, e o príncipe jordano Ali bin Al Hussein, vice-presidente da FIFA desde 2011.

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