Belenenses e Penafiel empataram hoje 0-0, em jogo da 18.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado em Lisboa, mantendo assim as posições com que iniciaram a jornada.
O nulo no marcador castiga a falta de eficácia de ambas as equipas, que tiveram claras oportunidades para, pelo menos, marcarem um golo.
Com este empate, o Belenenses soma agora 27 pontos e alargou a vantagem sobre o Rio Ave, que perdeu hoje em Setúbal, para quatro pontos, enquanto o Penafiel continua nos lugares de despromoção, em 17.º, agora com os mesmos 12 da Académica, que perdeu em Alvalade por 1-0.
Foi a equipa da casa a entrar melhor no jogo, criando, logo aos dois minutos, a primeira ocasião de golo, por Carlos Martins. Contudo, o remate em zona frontal saiu um pouco ao lado da baliza de Coelho.
Num início de jogo que prometia, o Penafiel respondeu ao bom arranque do conjunto de Belém, com duas oportunidades claras de golo, que foram aliás as únicas que dispôs em toda a primeira parte. Ainda antes dos 10 minutos, os cabeceamentos de Tiago Valente, primeiro, e de Rabiola, pouco depois, saíram ligeiramente acima da baliza de Ventura.
Desde então, o domínio do jogo passou para a equipa da casa, que, beneficiando de uma equipa do Penafiel curta e sem ideias, explorou bem os flancos, principalmente o esquerdo, para criar algumas boas oportunidades para inaugurar o marcador.
A dupla Miguel Rosa e Gonçalo Brandão, bem servida pelo trio de médios do Restelo foram os principais desequilibradores da defensiva penafidelense, que conseguiu no entanto segurar o nulo ao intervalo, frustrando os intentos do trio atacante do Belenenses, que teve como referência o brasileiro Deyverson.
Para o segundo tempo, Lito Vidigal optou por deixar Bruno China no balneário, introduzindo no seu lugar Fábio Nunes, um médio de características mais ofensivas, na tentativa de se aproximar um pouco mais à área do Penafiel, mas acabou por ser a equipa nortenha a iniciar a segunda parte mais forte.
André Fontes e Rabiola, com dois remates em zona frontal, tiveram nos pés o primeiro golo do jogo, negado por Ventura, que minutos mais tarde contou com a ajuda preciosa de Thicot para evitar o golo de Rabiola.
Sem um domínio claro de uma das equipas, o Belenenses voltou a ter em Miguel Rosa a unidade mais perigosa sendo que, por duas ocasiões, o ex-jogador do Benfica teve, uma vez mais, perto de inaugurar o marcador.
O primeiro remate, após uma boa jogada individual pela esquerda foi parado por Coelho, que na segunda ocasião viu a bola passar caprichosamente a centímetros do seu poste esquerdo.
Até ao final, o jogo foi perdendo qualidade, fruto de um maior número de faltas e Tiago Valente, aos 89 minutos, acabou mesmo por ser expulso por uma falta dura cometida no centro do terreno, punida com vermelho direto.
Com mais uma unidade em campo, nos seis minutos de compensação dados pelo árbitro, o Belenenses ainda tentou o golo da vitória, mas faltou clarividência aos ‘desesperados' jogadores do Belenenses, que, contas feitas, foram os que mais fizeram para conseguir a vitória.
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