loading

Luís Figo, finalmente a candidatura a um alto cargo

O português Luís Figo assumiu hoje a candidatura à presidência da FIFA, o seu maior desafio depois de ter deixado o futebol profissional, apesar de já ter sido associado a vários cargos noutras instituições.

Luís Figo, finalmente a candidatura a um alto cargo

O mais internacional dos futebolistas português, com 127 jogos de ‘quinas’ ao peito, colocou-se hoje como um dos candidatos à presidência do organismo máximo do futebol mundial.

Há vários anos responsável pelas relações internacionais do Inter de Milão, clube italiano em que terminou a carreira, Luís Figo foi várias vezes mencionado como possível candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), possibilidade que nunca rejeitou liminarmente.

Nos dois últimos sufrágios do Sporting, o seu nome foi noticiado como um dos possíveis pretendentes ao máximo cargo do clube de Alvalade, no qual começou a sua carreira sénior, mas também neste caso não houve sequência.

A ambição de Figo, atualmente com 42 anos, era, aparentemente, mais alta, com a candidatura hoje anunciada à FIFA, considerando que “o futebol merece melhor” e que “a FIFA tem de voltar a ser uma instituição respeitada e acarinhada em todo o mundo”.

Bola de Ouro em 2000 e melhor jogador da FIFA em 2001, Luís Figo começou a sua carreira no Sporting, no qual conquistou apenas Taça de Portugal em 1994/95, antes de partir para o FC Barcelona, uma mudança ‘forçada’, depois de se acender o ‘sinal vermelho’ em Itália por ter assinado pelo Parma e pela Juventus ao mesmo tempo.

Na Catalunha tornou-se num dos símbolos ‘blaugrana’, chegando mesmo a capitanear o FC Barcelona, algo raro para um jogador não catalão.

Ao serviço dos ‘culés’, Figo venceu uma Taça das Taças (1996/97), uma Supertaça Europeia (2007), dois campeonatos (1997/98 e 1998/99), duas Taças do Rei de Espanha (1996/97 e 1997/98) e uma Supertaça (1995/96).

Contudo, a ‘bomba’ cairia no verão de 2000, quando Florentino Pérez apresentou Luís Figo como o seu trunfo para as eleições no Real Madrid, passando o português de ‘herói’ a figura mais odiada da Catalunha.

O regresso a Camp Nou foi complicado para Figo, que, apelidado de ‘pesetero’, foi brindado com pesetas, garrafas de refrigerantes ou de uísque e até mesmo uma cabeça de leitão.

Luís Figo acabaria por ter em Madrid os seus momentos mais ‘dourados’, com a conquista da Bola de Ouro em 2000 e do prémio de Melhor Jogador FIFA em 2001, e da sempre ambicionada Liga dos Campeões, em 2001/02, a nona dos ‘merengues’.

Com a primeira ‘remessa’ de ‘galáticos’, ao lado de jogadores como Zidane, Ronaldo ou Roberto Carlos, o português conquistou ainda uma Taça Intercontinental (2002), uma Supertaça Europeia (2002) e dois campeonatos (2000/01 e 20002/03).

Após cinco anos em Madrid, tantos quantos esteve em Barcelona, Luís Figo partiu para a derradeira aventura da sua carreira, em Milão, ao serviço do Inter, onde fez as suas três últimas temporadas.

Nos ‘nerazzurri’, o português ainda festejou mais dois títulos nacionais (2005/06 e 2006/07), uma Taça de Itália (2005/06) e uma Supertaça italiana (2005/06).

Na ideia dos adeptos do Sporting estão ainda os efusivos festejos de Luís Figo ao serviço dos milaneses, quando estava no banco, num encontro da Liga dos Campeões frente aos ‘leões’.

Uma das figuras do título mundial sub-20 em Lisboa em 1991, Figo estreou-se nesse mesmo ano frente ao Luxemburgo, com o primeiro de 32 golos a surgir ao 10.º encontro, frente à Bulgária.

A última das 127 internacionalizações, um recorde ‘ameaçado’ por Cristiano Ronaldo, aconteceu a oito de junho de 2006, na derrota frente à Alemanha (3-1), no jogo de atribuição dos terceiro e quarto lugares do Mundial2006.

Esta foi a despedida definitiva de Figo, depois de uma primeira saída em 2004, após a derrota na final do Euro2004, em Lisboa, frente à Grécia (1-0).

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Até onde chega Portugal no Europeu 2024?