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Futebol americano: Seahawks e Patriots decidem Super Bowl no domingo

Os campeões Seattle Seahawks e os New England Patriots disputam no domingo a 49.ª edição do Super Bowl, a final da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), numa partida entre duas gerações de ‘quarterbacks’.

Futebol americano: Seahawks e Patriots decidem Super Bowl no domingo
Futebol 365

No estádio da Universidade de Phoenix, no Arizona, estarão frente a frente as duas melhores equipas da fase regular da NFL, mas também Tom Brady, de 37 anos e desde 2000 na Liga, e Russel Wilson, de 26 e que está no seu terceiro ano.

Com um lugar no Corredor da Fama praticamente assegurado, Brady, que esteve a braço com uma gripe esta semana, continua a ser o líder dos Patriots e é o primeiro ‘quarterback’ a atingir seis vezes o Super Bowl, procurando o seu quarto título, dez anos depois do terceiro e último.

Caso vença, Brady junta-se a Joe Montana, seu ídolo de infância, e Terry Bradshaw como únicos ‘quarterbacks’ com quatro anéis de campeão.

Wilson contrariou os prognósticos e, apesar da sua baixa estatura, já se colocou entre os melhores ‘quarterbacks’ da NFL, sendo mesmo o mais jovem na posição a começar duas finais, depois de ter ganhado 2014, além de ter sido o melhor ‘rookie’ na sua época de estreia, em 2012/13.

Além da diferença de nove anos, os dois ‘comandantes’ têm ainda o estilo de jogo a dividi-los: Brady é um ‘quarterback’ à antiga, que baseia o seu jogo no passe, enquanto Wilson, clínico no passe, não tem receio de arriscar muitas vezes correr com bola.

Mas não será apenas nos ‘quarterbacks’ que as luzes vão incidir, com Brady a ter no ‘gigante’ Rob Gronkowski o seu ‘braço direito’.

Depois de uma época marcada por lesões, o ‘tight end’, de quase dois metros e 120 kg, voltou a demonstrar a sua qualidade esta temporada, com 12 ‘touchdowns’ na fase regular e mais dois nos ‘play-offs’.

Um dos pontos fortes do jogo dos Seahawks é a corrida, com especial destaque para a ‘besta’ Marshawn Lynch, o ‘running back’ com mais ensaios na fase regular.

A equipa de Seattle tem também a defesa menos batida da fase regular, muito por culpa da ‘Legion of Boom’, nome pela qual é conhecida a linha secundária da equipa de Seattle, liderada por Richard Sherman.

Para atingirem a final, os Seahawks venceram os Carolina Panthers, por 31-17, conseguindo depois um milagre na final de conferência, frente aos Green Bay Packers, para se tornarem a primeira campeão em 10 anos a repetir a presença na final, imitando os Patriots.

Com apenas 2.09 minutos para jogar, os campeões perdiam por 16-7, mas, depois de Ryan Wilson conseguir um ‘touchdown’, conseguiram aproveitar um erro de um adversário para passarem para a frente, graças a Marshawn Linch. Os Packers ainda empataram, mas viram os Seahawks conseguir um ensaio logo no primeiro ‘drive’ do prolongamento.

Os Patriots encontraram a maior dificuldade na primeira ronda da segunda fase, na qual venceram os Baltimore Ravens, por 35-31, ‘cilindrando’ depois os Indianapolis Colts, por 45-7.

Contudo, a final de conferência acabou por ficar marcada por uma polémica: os Patriots são acusados de esvaziar 11 das suas 12 bolas de ataque, para facilitar a vida a Brady e companhia, num encontro jogado debaixo de intensa chuva.

Os responsáveis da equipa dos arredores de Boston rejeitaram a acusação, com a investigação a não ter ainda uma decisão final.

O tradicional e sempre esperado espetáculo de intervalo será este ano assegurado por Katy Perry, com os anúncios publicitários, feitos propositadamente para a ocasião, a poderem atingir os 4,5 milhões de dólares por 30 segundos.

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