O Gana quer uma “resposta firme” em relação à Guiné Equatorial, país anfitrião da Taça das Nações Africanas (CAN) em futebol, depois dos distúrbios verificados quinta-feira no jogo da meia-final, em Malabo.
O jogo em que o Gana bateu a Guiné Equatorial por 3-0 foi interrompido aos 83 minutos, por mais de meia hora, devido à entrada de adeptos ganeses para a pista do estádio, depois de serem atingidos por objetos na bancada.
“Precisam de ser tomadas medidas fortes pela Confederação Africa de Futebol [CAF]”, observou o presidente da Federação Ganesa de Futebol (GFA), Kwesi Nyantakyi, que também é membro executivo da CAF.
A GFA chegou mesmo a comparar, na sua conta numa rede social, os incidentes da meia-final a “um cenário de guerra” e a polémica está a afetar o ambiente para o jogo da final de domingo, entre o Gana e o rival Costa do Marfim.
Os responsáveis da CAF deverão reunir hoje e discutir os incidentes na meia-final, mas também a polémica que afastou a Tunísia nos quartos de final (num penálti muito contestado frente à seleção anfitriã) e se haverá jogo de atribuição do terceiro lugar (entre Guiné Equatorial e República Democrática do Congo).