Jorge Jesus considera que o Sporting continua na luta pelo título

"Os objetivos do Benfica são sempre os mesmos, vencer, contra um adversário que nos criou problemas na quarta-feira nos primeiros 30 minutos de jogo. Sabemos que vamos ter dificuldades, mas no seu estádio o Benfica tem muita dinâmica e não é fácil de parar", disse em conferência de imprensa.

O técnico espera um Vitória de Setúbal bem organizado a nível defensivo e "atrevido" no ataque, referindo que a sua equipa tem que estar preparada para contornar as armas do adversário.

Jorge Jesus afirmou que, apesar da desvantagem de sete pontos do Sporting para o Benfica, os ‘leões’ continuam a estar na luta pelo título, explicando que o facto de ambos os rivais ainda estarem nas competições europeias não vai ser decisivo.

"Benfica, FC Porto e Sporting são as três equipas que continuam candidatas ao título, pois o Sporting, na minha opinião, ainda está dentro. O facto de os adversários terem jornadas das competições europeias a meio da semana, o Benfica também andou lá e não teve influência nenhuma, fomos campeões", salientou.

O treinador dos ‘encarnados’ referiu ainda que não está preocupado pelo facto de o FC Porto já ter vencido nesta jornada.

"Quem joga primeiro, se ganhar, recupera pontos, mas isso não é uma preocupação. O Sporting também tem um jogo em que a sua responsabilidade é a mesma de FC Porto e Benfica. Está próximo do segundo, mais longe do primeiro, mas tem tudo para poder ser uma equipa com muito a dizer no campeonato", frisou.

Para o próximo jogo o técnico confirmou que não vai poder contar com os lesionados Gaitán e Júlio César, garantindo que o Benfica está confiante e vai procurar manter vantagem na liderança do campeonato.

"O Benfica está em primeiro e tem que defender a sua classificação. O Benfica tem que se preocupar com ele. Os dois resultados que já tivemos com o Vitória de Setúbal não nos dão garantia nenhuma para o próximo jogo", alertou.

Sobre as situações que acontecerem no dérbi, Jorge Jesus referiu que é um problema entre as direções, apesar de afirmar que gostava que todos os adversários se respeitassem.

"Aquilo de que eu gosto é uma coisa, na prática é outra. Gostava de uma grande rivalidade entre os clubes, como existe, mas que se respeitassem todos uns aos outros", afirmou, explicando que são situações que "não dignificam ninguém".