Comentário: Nacional bateu Vitória de Setúbal, em jogo a dois tempos

Com efeito, no sábado, foram jogados apenas 12.45 minutos, altura em que o nevoeiro impediu as equipas de prosseguirem o jogo, tendo os restantes 77.15 minutos sido jogados hoje.

Com a vitória, o Nacional ascendeu provisoriamente ao sétimo lugar, agora com 31 pontos, enquanto o Vitória de Setúbal, é o 12.º colocado, com 19.

Nos 12:45 minutos disputados no sábado, não há registos importantes e hoje as equipas voltaram ao jogo, que se reiniciou com um lançamento lateral, favorável ao Nacional, tal como aconteceu no momento da interrupção.

Foi desse lançamento, aos 12.45, que se iniciou o lance que deu origem ao primeiro golo dos madeirenses: cruzamento de Marçal, na esquerda e Luís Aurélio, sem oposição, cabeceou, batendo Ricardo Batista.

O segundo golo do Nacional aconteceu aos 20 minutos, numa fase de algum desnorte dos sadinos que foram novamente surpreendidos, com um remate em força de Marco Matias, após um cruzamento de Luís Aurélio.

O Vitória de Setúbal esboçou reação e poderia ter marcado à meia hora, quando Uli Dávila passou por três adversários, entre os quais o guarda-redes Gottardi, e, com a baliza à mercê, rematou, mas Zainadine, sobre a linha, evitou o golo do mexicano.

Na segunda parte, houve mais do mesmo, com o Nacional no comando do jogo e com os sadinos na expetativa, mas já praticamente rendidos, uma vez que o adversário voltou a marcar, com nova entrada de rompante.

Assim, aos 48 minutos, Tiago Rodrigues cobrou um canto e Lucas João subiu mais alto que os defesas contrários e cabeceou certeiro, fazendo o terceiro golo da sua equipa.

Com uma confortável vantagem, a equipa orientada por Manuel Machado abrandou o ritmo e, de certa forma, passou a gerir a vantagem, sem nunca desistir do jogo.

Do outro lado, os setubalenses tentaram acercar-se mais vezes da baliza de Gottardi, mas o setor defensivo dos locais neutralizou essas tentativas.

Por último, aos 88 minutos, Venâncio fez falta na área sobre Marco Matias e o árbitro assinalou uma grande penalidade que o próprio Marco Matias se encarregou de cobrar, mas o remate saiu muito por cima do travessão da baliza à guarda de Ricardo Batista.