O diretor geral do Feyenoord, Eric Gudde, considerou hoje que o lançamento de uma banana insuflável para o relvado num jogo da Liga Europa de futebol não foi um ato racista.
O clube holandês, que está a ser alvo de um inquérito da UEFA, refere que “as bananas fazem parte de coreografia dos adeptos, na qual também usam bolas de praia”.
Gudde refere ainda que o Feyenoord “é um clube multicultural” e que isso pode ver-se em todas as equipas “desde a formação até à equipa principal”.
A UEFA abriu na segunda-feira um inquérito disciplinar na sequência dos incidentes verificados no jogo dos 16 avos de final da Liga Europa entre o Feyenoord e a Roma, em Roterdão.
O caso do clube holandês estará em análise na reunião de 19 de março, devido a “comportamento racista”, “arremesso de projéteis e utilização de material pirotécnico” e “organização deficiente”.
Em relação à Roma, a UEFA abriu um inquérito devido a “atraso da equipa” e ao jogador sérvio Adem Ljajic, acusado de ter “provocado” os espetadores, num processo que deverá ser analisado já esta quarta-feira.
Na quinta-feira, na segunda mão entre as duas equipas, em Roterdão, o jogo teve que ser interrompido por duas vezes, devido ao arremesso de objetos para o relvado por parte dos adeptos do Feyenoord.
A Roma apurou-se para os oitavos de final da competição, depois de vencer em Roterdão por 2-1 e quando as duas equipas tinham empatado a um golo no jogo da primeira mão.