Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
O treinador português Carlos Queiroz anunciou hoje a demissão do cargo de selecionador de futebol do Irão, seis meses após ter prolongado o contrato até 2018, em razão de “pressões” que não especificou.
“Não queria ir-me embora, isso não fazia parte dos meus planos. O meu ‘patrão’ também não queria, mas estas duas partes tiveram de concordar [com a saída] devido a pressões”, explicou Carlos Queiroz à Fars, uma das agências noticiosas iranianas.
O presidente da federação iraniana, Ali Kaffashian, citado pela agência noticiosa oficial Irna, observou que Carlos Queiroz “não poderia continuar mais tempo na situação em que estava” e que o organismo que rege o futebol no país também “não o poderia obrigar a ficar”.
A demissão de Carlos Queiroz surge a poucos dias de o Irão disputar dois jogos particulares na Europa, com o Chile, em St. Pölten, na Áustria, a 25 de março, e com a Suécia, em Estocolmo, a 31, após os quais Carlos Queiroz deixará de exercer as funções de selecionador, segundo indica a Fars.
O treinador português, de 62 anos, assumiu o comando técnico da seleção do Irão em abril de 2011, conquistando a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2014, no Brasil, no qual foi eliminado na fase de grupos.
Carlos Queiroz chegou a anunciar nessa altura o abandono, por considerar que já não reunia o apoio da federação e do Governo iraniano, mas, em setembro de 2014, o antigo selecionador português prolongou o vínculo por mais quatro anos, até ao Mundial de 2018, na Rússia.
O novo contrato estipulava uma série de condições, designadamente, a obtenção de um bom resultado na Taça da Ásia, que se realizou em janeiro de 2015, mas a seleção iraniana acabou por ser afastada pela rival iraquiana nos quartos de final.
