Sporting de Braga e Académica empataram hoje 0-0, num jogo da 26.ª jornada da I Liga de futebol, em que os minhotos só podem queixar-se de si próprios, tantas foram as oportunidades desperdiçadas.
É o terceiro jogo do Braga sem vencer, depois das duas derrotas seguidas com FC Porto (em casa) e Benfica (fora), perdendo cada vez mais terreno para o terceiro lugar ocupado pelo Sporting.
Já a Académica, que não dispôs de uma única oportunidade clara de golo e se limitou a defender, somou a oitava partida sem perder e continua a recuperação rumo à permanência na I Liga.
Sérgio Conceição fez várias alterações no ‘onze', umas por castigo ou lesão, casos de Danilo, Tiago Gomes e Matheus, e outras por opção, sentando no banco Pedro Tiba, e foi com um inédito meio-campo formado por Mauro, Luiz Carlos e Rúben Micael que os minhotos iniciaram o encontro de forma fulgurante.
Logo aos 37 segundos, estiveram perto de marcar, com um cruzamento/remate de Djavan que ainda embateu na barra e, aos cinco minutos, centro de Pardo da direita e Zé Luís, de cabeça, a fazer a bola sair ligeiramente ao lado do poste da baliza defendida por Cristiano, guarda-redes emprestado pelos bracarenses aos ‘estudantes'.
Mas a mais flagrante ocasião dos minhotos em toda a partida pertenceu a Rúben Micael que, depois de uma grande assistência de Rafa, e com a baliza à mercê, rematou ao lado.
À entrada muito forte do Braga, respondia uma ‘assustada' Académica, que raramente conseguia passar a linha de meio-campo e, entre outros defeitos, não conseguia parar as fugas de Djavan pela esquerda, que levaram quase sempre perigo.
Aos 23 minutos, Pardo isolou-se na área, mas perdeu muito tempo e permitiu o corte de Oualembo, num lance em que os bracarenses ficaram a pedir grande penalidade.
Rafael Lopes saiu lesionado aos 27 minutos (entrou Cissé) e o primeiro remate da Académica à baliza do Braga surgiu apenas aos 36 minutos, por Nuno Piloto, de fora da área, que obrigou a defesa empenhada de Kritciuk.
A Académica tinha passado incólume do sufoco, mas ainda antes do intervalo, o Braga esteve perto do golo, mas Ricardo Esgaio deu ‘o corpo ao manifesto', impedindo o remate com selo de golo de Rafa (44).
O Braga decaiu na segunda parte, até porque era difícil manter a intensidade do primeiro tempo, mas ainda assim pertenceram-lhe as melhores oportunidades para marcar.
Aos 50 minutos, uma boa intervenção de Cristiano tirou o golo a Zé Luís e dez minutos depois o guarda-redes voltou a estar em evidência ao parar, com dificuldade, o desvio de Rúben Micael.
Sérgio Conceição alargou a frente de ataque aos 76 minutos, com a entrada de Éder, mas a equipa tinha perdido a clarividência e o fulgor físico e não conseguiu criar mais perigo, com exceção de um lance de Rafa, aos 88 minutos, que Cristiano resolveu bem.
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