O candidato à presidência da FIFA, o holandês Michael van Praag, defendeu hoje que “pelo bem da próxima geração” é “inaceitável” deixar o organismo que rege o futebol mundial “no seu estado atual”.
“Pelas contínuas acusações de corrupção, subornos e o desperdício de dinheiro, o atual estado de confusão pede uma mudança de liderança”, frisou o presidente da federação da Holanda, em Viena, Áustria.
À margem do congresso da UEFA, que reelegeu o francês Michel Platini para presidente, van Praag, sustenta que “é impossível uma mudança efetiva sob o comando da pessoa responsável pelo estado atual da FIFA”.
“A melhor mudança é um período de transição, com uma alteração de liderança. Não tenho ambição de permanecer no cargo por 20 anos. Quero ser presidente apenas por quatro, para iniciar a normalização rumo a uma FIFA mais aberta”, sustentou.
Nesse sentido, o holandês destacou o compromisso de tornar publicas as contas da FIFA, caso vença as eleições de 29 de maio.
Apesar de criticar Blatter, Michael van Praag propõe mantê-lo como presidente honorário, para que a FIFA expanda o seu legado e possa beneficiar da sua experiência.
O holandês junta-se a Luís Figo, ao príncipe jordano Ali bin Al Hussein e a Joseph Blatter na corrida à presidência da FIFA.