Dificuldades de navegação, antes da penúltima bandeira da sexta e última etapa do rali todo-o-terreno Aicha des Gazelles, atiraram Elisabete Jacinto para o sexto lugar final, falhando o pódio que ocupou durante quase toda a prova.
Este contratempo não permitiu que Elisabete e a belga France Clèves levassem o Volkwagen Amarok ao ponto de validação final, o que resultou numa penalização de 60 quilómetros, que a fez cair do terceiro para o sexto posto, na categoria Expert.
“Foi um dia muito difícil. Estava muito calor e entramos no Erg Chegaga na hora mais crítica. Sempre muito concentradas, passámos bastante bem as dunas. Antes da penúltima bandeira cometemos um erro de interpretação do mapa e falhámos a sua abordagem. Quando nos apercebemos, voltámos para trás, mas o último CP fechava às 18:30 e já não conseguimos chegar a tempo”, lamentou.
O trajeto foi cumprido, maioritariamente, nas dunas do Erg Chegaga, numa altura em que as temperaturas ultrapassavam os 40 graus centígrados.
“Foi uma pena porque estávamos a fazer uma prova excelente. Agradeço à Volkswagen a oportunidade para fazer este rali e à France o grande companheirismo e a qualidade da sua navegação”, acrescentou.
O triunfo desta prova que reuniu 387 mulheres de todo o globo coube às francesas Carol Montillet e Valérie Dot, com 97,32 quilómetros de penalização, enquanto a portuguesa terminou com 195,42, mais 42 quilómetros do que as terceiras.