O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) foi hoje instado a provar as alegadas irregularidades no pagamento de salários que denunciou, disse à agência Lusa fonte da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).
“O presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, tem o dever de juntar as provas necessárias e denunciar às autoridades judiciais e disciplinares as situações que diz não corresponderem à verdade”, frisou aquela fonte da Liga.
O SJPF pediu na segunda-feira aos jogadores para que exerçam os seus direitos, denunciando as situações de salários em atraso.
“O que a Liga permite, em bom rigor, é que se possa pagar o salário no último dia de contrato”, criticou na segunda-feira Joaquim Evangelista, em alusão à norma existente e às declarações assinadas por jogadores, em que estes aceitam o pagamento tardio dos salários.
A mesma fonte da LPFP recordou que o controlo salarial é exercido pela Liga, de acordo com o Regulamento Disciplinar em vigor, a 15 de dezembro e a 15 de abril, e que, nesse processo, a entidade verifica “toda a documentação assinada pelos atletas que comprova que os salários estão em dia ou que existem acordos de pagamento desses mesmos salários”, assim como as assinaturas, “de modo a garantir a veracidade da origem desses mesmos documentos”.
“A LPFP é a única entidade no nosso país que exerce um poder regulamentar de verificação salarial, conferido pelos seus associados que os autossanciona, indo assim mais além do que a proteção legal conferida à generalidade dos trabalhadores do nosso país”, concluiu.