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Benfica e Fonte Bastardo disputam título português de voleibol

O bicampeão em título Benfica e o vencedor invicto da primeira fase do campeonato Fonte Bastardo iniciam sábado, nos Açores, o ‘play-off’ do título nacional de voleibol, numa reedição da final da última época.

Benfica e Fonte Bastardo disputam título português de voleibol
Futebol 365

O Fonte Bastardo concluiu a primeira fase do nacional com 22 vitórias em 22 jogos, enquanto o Benfica terminou em segundo, com duas derrotas, averbadas frente aos insulares, por um tangencial 3-2 (fora) e um desnivelado 3-0 (casa).

Nas meias-finais do ‘play-off’, disputadas à melhor de cinco jogos, o Fonte Bastardo afastou o Madalena, por 3-0 (3-0, 1-3 e 3-0), e o Benfica o Sporting de Espinho, exatamente pelo mesmo resultado (3-0, 1-3 e 3-0).

No entanto, nos momentos decisivos da presente temporada, o Fonte Bastardo perdeu com o Benfica: foi eliminado nos oitavos de final da Taça Challenge, ao perder por 3-2 na Luz e por 3-0 em casa, e nas meias-finais da Taça de Portugal, em campo neutro (Santo Tirso), por 3-1.

O ‘capitão’ da seleção portuguesa e central do Fonte Bastardo, João José, atribui essa situação, principalmente na Taça de Portugal, não ao demérito da sua equipa, mas sim ao coincidente bom momento de forma do Benfica, galvanizado pelos bons resultados na Taça Challenge.

“Podíamos ter estado melhor, mas o nosso jogo decisivo na Taça de Portugal coincidiu com o bom momento do Benfica na Taça Challenge, dado que chegou à ‘final a oito’ depois de ter eliminado os italianos do Ravenna”, disse à Lusa João José.

Já na Taça Challenge, a eliminação às mãos do Benfica, é encarada de uma forma diferente por parte de João José, que recordou a vantagem de 2-0 do Fonte Bastardo no jogo da primeira mão, na Luz, em que esteve perto de fechar o jogo por 3-0, mas que acabou por perder 3-2.

“Essa condição acabou por ter reflexos no jogo da segunda mão, que não correu bem para nós. Acabámos por pagar um preço alto e fomos eliminados”, adiantou o central.

João José quer retificar essa imagem já no primeiro jogo da final do ‘play-off’. Lamenta, porém, as três semanas sem competir, apelando à capacidade de superação dos seus colegas. “Desejo que ultrapassem o desgaste e a fadiga e demonstrem um bom voleibol”, disse.

O Benfica apresenta como principais argumentos na defesa do título que conquistou nas duas últimas épocas, naquela que é a sexta presença consecutiva na final, a conquista da Taça de Portugal, Supertaça e presença na final da Taça Challenge.

“Em Portugal, disputam-se três troféus. Nós já temos dois (Taça de Portugal e Supertaça) e agora vamos à procura do terceiro. Sabemos que temos uma tarefa árdua pela frente mas não desistimos”, considerou o treinador do Benfica, José Jardim.

A ‘pedra no sapato’ benfiquista da presente temporada foi a final perdida da Taça Challenge para os sérvios do Vojvodina Novi Sad, disputada a duas mãos, com uma derrota fora, por 3-1, e uma vitória - curta e insuficiente - por 3-2, na Luz.

A época europeia do Benfica foi, a todos os níveis, irrepreensível, dado que perdeu apenas um jogo e eliminou os italianos do Ravenna, os gregos do Ethnikos Alexandroupolis, o Fonte Bastardo e os sérvios do Partizan Belgrado.

A presente temporada ‘encarnada’ começou com os comandados de José Jardim a erguer a Supertaça, em Coimbra, com um triunfo por 3-0 frente ao Castelo da Maia, detentores da Taça de Portugal, alcançado o quarto troféu consecutivo.

Na ‘final a oito’ da presente edição da Taça de Portugal, em Santo Tirso, o Benfica conquistou o troféu ao bater o Sporting de Espinho, por 3-0, depois de afastar o Fonte Bastardo (3-1, nas meias-finais) e o Vitória de Guimarães (3-0, nos quartos de final).

Para a decisão do título, a disputar à melhor de cinco jogos entre as equipas com o maior orçamento do voleibol nacional, o Fonte Bastardo apresenta como principal argumento a vitória sem derrotas na primeira fase, que lhe permite jogar em casa o quinto e último encontro (se necessário).

O Fonte Bastardo, que repete a presença na final de 2013/14 frente à formação ‘encarnada’, apresenta ainda como argumentos para a discussão do ‘play-off’ o título conquistado em 2010/11, único do seu palmarés, frente ao Benfica.

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