O Benfica sagrou-se hoje campeão nacional de hóquei em patins ao receber e golear o FC Porto, por 5-1, em jogo da 24.ª e antepenúltima jornada do campeonato nacional.
Um resultado que ‘vinga' o afastamento da Liga Europeia, a 22 de março, e que deixa o Benfica com seis pontos de vantagem sobre o FC Porto, que tinham a tarefa quase impossível de ter de vencer por mais de quatro golos para recuperarem a desvantagem no confronto direto.
Num jogo em que os ‘encarnados' tinham a seu favor o fator casa, sem presença de qualquer adepto dos ‘dragões', Diogo Rafael inaugurou o marcador, aos sete minutos, e deixou os comandados de Tó Neves sem margem para derrapar.
Com o guarda-redes Guillem Trabal em bom plano, ao defender as tentativas de Reinaldo Ventura e Ricardo Oliveira (Caio), antes do tento inicial, o Benfica acabou por ‘perder o gaz' após a interrupção do encontro, durante uma dezena de minutos, por comportamento incorreto dos adeptos.
Os ânimos aqueceram após um desentendimento entre Reinaldo Ventura e Carlos Nicólia, com este último a atirar a bola contra o corpo do jogador azul e branco quando se encontrava no chão, após sofrer uma carga de Carlos Lopez. Os dois viram cartão azul, à semelhança de Ricardo Oliveira (Caio), este por protestos.
Os ‘dragões' aproveitaram a quebra para igualar, por intermédio de Hélder Nunes, aos 18 minutos, numa altura em que o Pavilhão Fidelidade começava a encher - provavelmente com adeptos que vieram do Estádio do Restelo, em Lisboa, onde as ‘águias' venceram o Belenenses, por 2-0, em jogo da 29.ª jornada da I Liga de futebol.
No retomar da segunda parte o Benfica voltou a adiantar-se no marcador, aos 28 minutos, por intermédio de Esteban Ábalos, que aproveitou o desacerto defensivo dos comandados de Tó Neves. Antes Valter Neves tinha rematado ao poste esquerdo da baliza de Edo Bosch.
Carlos Lopez, aos 31 minutos, ampliou a contagem e deixou claro que queria que o Benfica celebrasse esta noite o título de campeão nacional da modalidade.
Sem poder de reação, os ‘azuis e brancos' não encontraram argumentos para levar a melhor sobre os jogadores orientados por Pedro Nunes e viram ainda o marcador avolumar-se com uma ‘bomba' do meio da rua de Esteban Ávalos, aos 38 minutos, e outra de Diogo Rafael, aos 44, no 5-1.