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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) apresentou hoje o projeto escola de guarda-redes, dirigido pelo antigo internacional Vítor Baía, que pretende melhorar o nível dos guardiões em Portugal e aumentar o leque de escolhas das seleções.
“Este é um projeto que procura melhorar o nível dos guarda-redes em Portugal”, disse o presidente da FPF, Fernando Gomes, na apresentação da escola, lembrando que países como a Alemanha, a Inglaterra e a França têm projetos semelhantes.
Vítor Baía, antigo guarda-redes do FC Porto, do FC Barcelona e da seleção portuguesa, admitiu que a escola “tem um largo caminho a percorrer, sobretudo ao nível das associações distritais, para poder aumentar as escolhas ao nível dos guarda-redes”.
“Para se ter bons guarda-redes é obrigatório ter bons treinadores, é também aí que vamos investir”, disse Vítor Baía, acrescentando que vão ser estabelecidos protocolos com o desporto escolar.
Segundo Vítor Baía, a escola “não pretende copiar estilos”, mas sim “criar o guarda-redes equilibrado, que se adapte a qualquer estilo de jogo e que tenha capacidade de liderança”.
Baía, que soma mais de 100 internacionalizações nas seleções portuguesas, 80 das quais na principal, vai liderar uma equipa que trabalhará em articulação com coordenadores e técnicos das associações regionais e distritais e treinadores de guarda-redes dos clubes.
A curto prazo, a escola, que já funciona desde o início do ano, pretende identificar os melhores guarda-redes dos 14 aos 17 anos e projetar o seu desenvolvimento, abrir as convocatórias das seleções atá ao escalão sub-18 a mais três guarda-redes, e proporcionar apoio técnico especifico aos clubes.
Entre os projetos da escola estão também a criação de dois cursos para treino de guarda-redes e a elaboração de conteúdos específicos sobre treino e formação de treinadores de guarda-redes.
