Comentário: Marítimo empata (1-1) diante do Estoril a cinco minutos

Um resultado que castiga a ineficácia do Estoril-Praia, que desperdiçou três ocasiões de golo na primeira parte, e premeia a estratégia montada pelo treinador do Marítimo Ivo Vieira, assente nos pés de Danilo Pereira.

Com apenas dois pontos de diferença, o Estoril-Praia sentia a obrigação de vencer para suplantar os insultares na tabela e atingir a famigerada primeira metade da classificação. Um objetivo traçado no início do campeonato, mas que o empate de hoje não permitiu alcançar no imediato.

Assentes em 4-3-3, os comandados de Ivo Vieira apostaram numa estrutura defensiva sólida e deram a posse de bola ao adversário, apostando em ataques rápidos e que, aos oito minutos, ia dando o primeiro fruto, mas Danilo, com um remate de fora da área, obrigou Kiezsek a fazer uma excelente defesa.

Com o domínio de bola, o Estoril-Praia desperdiçou três grandes ocasiões de golo. Leo Bonatini, aos 20 minutos, Diogo, aos 22, e Tozé, aos 28, não tiveram arte para levar a melhor sobre o guarda-redes Salin, que esteve em bom plano no primeiro e terceiro remate.

A igualdade ao intervalo premiava os insulares, mas a segunda parte acabaria por dar justiça à tendência do jogo quando Fernandinho, que entrou para o lugar de Tijane, inaugurou o marcador, com um remate cruzado de pé esquerdo à entrada da pequena área, aos 76 minutos, depois de Alex Soares ter facilitado demasiado.

Numa altura em que os os 966 espetadores presentes no Estádio António Coimbra da Mota faziam a festa da vitória, Moussa Marega fez cair `um balde de água fria´ quando igualou e `selou´ o encontro, aos 85 minutos, após uma assistência de calcanhar de Edgar Costa.