O Sevilha FC continuou hoje no bom caminho para defender a posse do troféu da Liga Europa de futebol, ao bater por 3-0 a Fiorentina, na primeira mão das meias-finais da edição em curso.
No outro jogo do dia, em Nápoles, a eliminatória ficou ainda muito em aberto, já que os italianos cederam um empate (1-1) ao Dnipro, pelo que terão de marcar golos no campo dos ucranianos para chegar à final de Varsóvia.
Depois da final do ano passado, ganha ao Benfica, o Sevilha continua em grande na Liga Europa e hoje no estádio Ramón Sánchez Pizjuán chegou a um resultado robusto frente à Fiorentina, com um ‘bis’ do extremo Aleix Vidal, aos 17 e 50 minutos, e um golo final do avançado francês Kevin Gameiro, aos 75, um minuto apenas depois de ter entrado no jogo.
Vidal foi decididamente a figura do jogo, já que além de apontar dois golos foi ele quem serviu Gameiro para o golo final do jogo, que deixa a formação de Florença sob grande pressão para a segunda mão, em Itália.
Apenas um português esteve em campo em Sevilha, o central Daniel Carriço, da equipa da casa, que viu cartão amarelo aos 46 minutos.
Os sevilhanos, treinados por Unay Emery, estão especialmente motivados para esta campanha, porque o sucesso representaria uma histórica quarta vitória, o que ninguém antes conseguiu, incluindo as duas conquistas da Taça UEFA, competição antecessora da Liga Europa.
Em Nápoles, a formação local, treinada pelo espanhol Rafael Benitez, foi superior ao adversário mas não passou do 1-0, apontado pelo espanhol David López, aos 50 minutos.
De forma inesperada e pouco justa o Dnipro chegou ao empate, aos 81 minutos, quando o suplente Yevhen Seleznyov fez o que poderá ser um golo decisivo, em jogada em que estava fora de jogo, não assinalado pelo árbitro Svein Oddvar Moen, da Noruega.
Foi a única boa ocasião de jogo para o Dnipro, que beneficiou do desacerto da equipa napolitana, nomeadamente com vários falhanços de Gonzalo Higuaín.
Bruno Gama, a cumprir a segunda época no clube de Dnipropetrovsk, entrou no jogo no San Paolo aos 57 minutos, para o lugar de Luchkevitch.
O Nápoles, que ainda tem algum favoritismo na eliminatória, não conquista o troféu desde 1989 (ainda Taça UEFA), quando Diego Maradona comandava a equipa.