O treinador Paulo Fonseca disse hoje que gostava de ser recebido em Paços de Ferreira em clima de festa, após o jogo "extremamente complicado" no recinto do Nacional, no sábado, da última jornada da Primeira Liga.
O Paços de Ferreira está a um ponto de regressar a uma competição europeia, numa luta que envolve ainda Belenenses (menos dois pontos) e Nacional (a três) e que Paulo Fonseca considera representar "uma pressão ótima".
"Se, no início da época, alguém falasse nisto [qualificação para as competições europeias], pensariam que estaríamos a sonhar. Esta é a pressão ótima do futebol e o melhor que nos poderia acontecer", disse Paulo Fonseca.
Face ao lugar europeu em disputa, o técnico pacense disse reconhecer no jogo de sábado "o mais importante da época", por permitir garantir o sexto lugar, mas recusou qualquer mudança de estratégia na Madeira.
"Quem nos conhece e acompanha sabe que jamais iríamos jogar para o ponto e não vamos alterar nada do que fazemos", sublinhou.
Paulo Fonseca evitou ainda pronunciar-se sobre a nomeação de João Capela, de Lisboa, lembrando que tem cumprido a promessa de não falar de árbitros, mesmo quando foi expulso, dizendo apenas tratar-se de um " internacional, que não suscita qualquer preocupação" e de quem espera "uma excelente arbitragem".
"Vamos ter um jogo extremamente complicado, frente a jogadores em grande forma. O Marco [Matias] é um belíssimo jogador e temos a noção das dificuldades que vamos ter", disse ainda, sem esconder que "gostaria de ser recebido [a equipa regressa na madrugada de segunda-feira] em clima de festa".
O Paços de Ferreira, no ‘europeu’ sexto lugar com 44 pontos, defronta o Nacional, oitavo com 44 e que ainda aspira à derradeira vaga na Liga Europa - venceu na Capital do Móvel, na primeira volta, por 3-2 -, no sábado, a partir das 18:00, no Estádio da Madeira, sob arbitragem de João Capela, de Lisboa.
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