Comentário: Golo de Nani dá vitória ao Sporting na despedida do campeonato

Num desafio em que as duas equipas já não tinham qualquer objetivo classificativo, assistiu-se apenas a 45 minutos de qualidade, antes do jogo cair num marasmo de ideias no segundo tempo, com o golo a ser o único momento de emoção.

A contribuir para isso estiveram, também, as opções dos dois técnicos, que aproveitaram a última ronda para dar oportunidades a jogadores menos utilizados, com o Sporting claramente a pensar na final da Taça de Portugal, frente ao Sporting de Braga, na próxima semana.

Ainda assim, as equipas entraram no jogo a querer deixar uma boa imagem, mostrando garra e impondo, desde os minutos iniciais, um ritmo intenso, que não fez demorar as oportunidades de golo junto às balizas.

Os locais foram os primeiros a deixar um sinal de perigo, primeiro num remate de Tiago Pinto, de longe, e, depois, num tiro de Diego Lopes, ao poste da baliza de Marcelo Boeck.

Apesar de mais dominador, o Sporting só corporizou o ascendente territorial já perto dos 20 minutos, num falhanço inacreditável de Carlos Mané, que, com a baliza à mercê, atirou ao lado.

Ainda assim, o lance galvanizou os ‘leões’, que, logo de seguida, viram João Mário e Nani testarem os reflexos do guardião vila-condense Ederson, em duas jogadas de envolvimento.

O Rio Ave não se encolheu perante as investidas contrárias, e continuava a responder em contra-ataque, mantendo a toada atrevida com novo remate ao poste da baliza sportinguista, num livre de Bressan, e, pouco depois, numa iniciativa de Del Valle que permitiu defesa corajosa a Marcelo Boeck.

Ainda antes do intervalo, foi a vez de Ederson estar em destaque, mantendo o ‘nulo’ ao travar um cabeceamento de Slimani.

O segundo tempo não poderia ter começado da melhor forma para o Sporting, com Nani, de cabeça, três minutos após o reatamento, a colocar a equipa em vantagem, após assistência de Jonathan Silva.

O tento abalou a garra demonstrada até então pelos vila-condenses, que passaram para uma postura mais passiva, e sem tanto critério nas saídas para o contra-ataque, permitindo que o Sporting dominasse sem grande oposição.

A partida esgotou-se então em inconsequentes jogadas de parte a parte, embora com o Sporting a estar sempre mais perto de ampliar a vantagem do que o Rio Ave de chegar ao empate.