O antigo presidente da Confederação Norte-americana de Futebol (Concacaf) Jack Warner, de Trinidad e Tobago, manifestou-se hoje “inocente de todas as acusações” movidas pela justiça norte-americana no âmbito da investigação a dirigentes e parceiros da FIFA.
“Sempre me bati sem tréguas contra todas as formas de injustiça e corrupção. Repito que sou inocente de todas as acusações e nem sequer fui interrogado a esse respeito”, escreveu Warner na sua conta na rede social Facebook.
O antigo presidente da Concacaf assinalou que já não tem “nada a ver com a FIFA”, mas assinalou que as acusações surgem numa altura em que o organismo que rege o futebol mundial está em fase de eleições presidenciais e “é detestada pela comunidade internacional”.
Warner é um dos nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da FIFA indiciados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, acusados de conspiração e corrupção durante os últimos 24 anos.
Entre os acusados estão dois vice-presidentes da FIFA, o uruguaio Eugenio Figueredo e Jeffrey Webb, das Ilhas Caimão, assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).
Os outros dirigentes indiciados são o brasileiro José María Marín, o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Júlio Rocha, o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Caimão.
Esta acusação surge depois de o Ministério da Justiça e a polícia suíça confirmarem a detenção, feita hoje, por acusações de corrupção, de sete dirigentes da FIFA, em Zurique, quando se encontravam num hotel na cidade.
As autoridades helvéticas indicaram que se prevê a sua extradição para os Estados Unidos, onde as autoridades de Nova Iorque os investigam por terem, alegadamente, aceitado subornos desde o início dos anos 1990.