O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, mostrou-se hoje muito desgastado com a arbitragem de Carlos Xistra na final da Taça da Liga de futebol, que os madeirenses perderam por 2-1.
O dirigente considerou que o juiz de Castelo Branco acabou por ter influência direta no resultado, referindo-se, concretamente à expulsão do defesa central Raul Silva.
“Acabei de transmitir que o Benfica é uma nação, mas não precisava era de ter tantos cartões. Acho que é injusta a expulsão do Raul Silva. Limitou a nossa ação, mas, ainda assim, os atletas foram buscar forças onde parecia não existir, estão de parabéns", disse o dirigente.
Carlos Pereira considerou que o “o Benfica não venceu como pensaria vencer e o Marítimo foi um digno vencido”.
“Infelizmente, não tivemos a eficácia para conseguir o segundo golo, porque, entretanto, ficámos em inferioridade numérica”, prosseguiu o presidente do Marítimo.
Carlos Pereira disse ter “pena que o árbitro tenha limitado a ação do Marítimo no jogo” e não escondeu o “orgulho pelos jogadores, técnicos e adeptos”.
“Mesmo com o custo da insularidade, o número de adeptos foi muito bom e estiveram ao mais alto nível. Um obrigado a todos que vieram", apontou.
À margem do jogo, o presidente comentou ainda alegada saída do médio Danilo, recorrentemente conotado como reforço do Benfica, confirmando que existem propostas pelo jogador.
“Se não jogar no Marítimo pode jogar em qualquer clube. Pela qualidade que tem, seria lamentável se tivesse de sair do país, mas não nos preocupa”, concluiu.