Um golo solitário do central Jeison Murillo, aos 36 minutos, permitiu quarta-feira à Colômbia relançar-se na Copa América em futebol e acabar com o trajeto 100 por cento vitorioso do Brasil na segunda ‘era’ Dunga.
Num embate muito tenso e que acabou com as expulsões de Neymar e Bacca, já depois do apito final, a Colômbia redimiu-se do inesperado desaire com a Venezuela (0-1), enquanto o Brasil falhou o apuramento prematuro, após um suado triunfo (2-1) a abrir sobre o Peru, conseguido nos descontos.
O ‘onze’ do argentino Jose Pekerman não foi superior aos ‘canarinhos’, mas Murillo aproveitou uma das poucas ocasiões para bater Jefferson, após livre de James Rodriguez, selando a primeira vitória dos ‘cafeteros’ sobre o Brasil desde 13 de julho de 1991 (2-0), na outra Copa América disputada no Chile.
Ainda assim, a Colômbia foi ligeiramente superior na primeira parte, com mais duas jogadas perigosas, um remate de Carlos Sanchez, desviado por Miranda, aos 31 minutos, e um centro de Armero ao qual Teofilo Gutiérrez não chegou, aos 38.
Na segunda parte, o Brasil poderia ter chegado à igualdade, nomeadamente aos 58 minutos, quando Roberto Firmino falhou com a baliza ‘escancarada’, depois de uma falha do guarda-redes Ospina, pressionado pelo ex-‘leão’ Elias.
Muito agressiva e compacta a defender, a Colômbia poucas mais hipóteses deu aos brasileiros e ainda chegou a ameaçar o segundo tento, nomeadamente em remates de Cuadrado (51 minutos) e James Rodriguez (89).
Apesar do triunfo, as ‘estrelas’ da Colômbia voltaram a andar ‘escondidas’, com James longe do seu melhor e Falcao ainda mais, enquanto o Brasil não mostrou tranquilidade para reagir ao golo contrário.
Depois de 11 vitórias consecutivas na segunda era Dunga, sofreu o primeiro desaire depois do Mundial2014, que terminou com duas humilhantes derrotas: 1-7 com a Alemanha, nas meias-finais, e 0-3 com a Holanda, no jogo do ‘bronze’.
A formação ‘canarinha’ vai discutir, na última ronda, o apuramento com a Venezuela, que defronta hoje o Peru, e terá de fazê-lo sem Neymar.
O ‘capitão’ viu o segundo amarelo na prova aos 45 minutos, que já valia a suspensão, e, no final, ainda foi expulso, pelo que deverá até perder mais jogos.
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