O selecionador de futebol do Brasil, Dunga, admitiu quarta-feira que a sua equipa falhou individual e coletivamente na derrota por 1-0 com a Colômbia, em jogo da segunda jornada do Grupo C da Copa América.
“Faltou-nos equilíbrio e houve nervos, mas a Colômbia não me surpreendeu. Sabíamos que iam estar a 100, com contra-ataques e lances longos, mas faltou-nos tranquilidade, subimos muito e abrimos espaços”, afirmou Dunga.
O selecionador do Brasil criticou a atuação do árbitro chileno Enrique Osses, considerando que este teve influência no resultado e garantindo que “não o convidaria para dirigir um jogo entre amigos”.
Dunga admitiu ainda não ter visto as imagens televisas das expulsões do brasileiro Neymar e do colombiano Bacca, mas garantiu que houve provocações: “Provocaram-nos a todos. Somos uma equipa que vai para um jogo e não para uma ‘guerra’”.
Do lado da Colômbia, o selecionador José Pekerman considerou o resultado justo e admitiu que a sua equipa teve menos posse de bola, mas foi mais eficaz.
Pekerman contrariou a ideia de Dunga de que o jogo foi uma ‘guerra’: “Não vi choques, nem guerra, mas sim um jogo no qual a Colômbia demonstrou superioridade, profundidade e equilíbrio”.
O triunfo, ‘selado’ com um golo de Jeison Murillo, aos 36 minutos, permitiu à Colômbia relançar-se na Copa América e acabou com o trajeto 100 por cento vitorioso do Brasil na segunda ‘era’ Dunga.
O Brasil, que falhou o apuramento prematuro, defronta domingo a Venezuela, que ainda hoje joga a segunda jornada frente ao Peru.
A Venezuela, com um jogo a menos, lidera o grupo com três pontos, os mesmos que Brasil e Colômbia, que seguem nas segunda e terceira posições, respetivamente, à frente do Peru ainda “em branco”.
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