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Presidente da AG do Sporting diz que houve «delapidação do património»

O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting revelou hoje que houve casos de “delapidação do património do clube” em direções anteriores e que tudo será participado ao Ministério Público.

Presidente da AG do Sporting diz que houve «delapidação do património»
Futebol 365

“Há situações altamente preocupantes, altamente escandalosas, que devem ser analisadas e que apontam para delapidação do património do clube. Estou convencido que o Sporting não vai deixar que a culpa morra solteira e se houver motivos os nossos juristas vão fazer seguir para quem de direito, ou seja, para o Ministério Público”, afirmou Jaime Marta Soares.

O dirigente ‘leonino’ falava aos jornalistas após a Assembleia-Geral (AG) do Sporting em que, entre outros assuntos, foram apresentados as conclusões dos relatórios da auditoria à gestão do imobiliário (1995 a 2013) e ao mandato do ex-presidente Filipe Soares Franco (2005 a 2009).

“A Assembleia Geral anterior a esta já tinha dado carta verde à direção para que todos aqueles que tenham criado prejuízo ao Sporting venham a sofrer sanções”, lembrou Marta Soares.

Por isso mesmo, numa AG que durou pouco mais de cinco horas, foi anunciado que Godinho Lopes, que liderou o clube entre 2011 e 2013, foi expulso de sócio devido a “infrações disciplinares muito graves para a imagem e património” do clube de Alvalade, numa decisão tomada pelo Conselho Fiscal e Disciplinar.

“Godinho Lopes recebeu atempadamente as notas de culpa e não respondeu. Eu lembro que todo o processo foi orientado por juristas fora do Sporting para torná-lo claro e independente”, referiu.

Mais de 1.000 sócios que estiveram presentes na AG, no Multidesportivo de Alvalade, aprovaram por “unanimidade e aclamação” todos os pontos que estiveram em discussão, incluindo questões relativas à construção do Pavilhão João Rocha, que será inaugurado em março de 2017, nomeadamente a rescisão de contrato com a Somague.

O orçamento de receitas e despesas do clube para o exercício de 1 de julho de 2015 a 30 de junho de 2016 foi aprovado com 97,2 por cento de votos favoráveis.

“Foi dada uma prova de confiança, um incentivo à direção e ao presidente Bruno de Carvalho, que foi aplaudido de pé. Nada ficou por responder, todas as explicações foram dadas, até de uma forma exageradamente minuciosa”, concluiu Marta Soares.

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