Um ano depois de chegar à final do Mundial de futebol, a Argentina qualificou-se terça-feira para o jogo decisivo da Copa América, ao ‘arrasar’ o Paraguai, com uma goleada por 6-1, marcando encontro com o anfitrião Chile.
Em Concepción, os comandados de Gerardo ‘Tata’ Martino dominaram por completo a equipa frente à qual se haviam estreado na prova com um empate (2-2), colocando-se a um triunfo do 15.º título e primeiro desde 1993.
Marcos Rojo (15 minutos), Javier Pastore (27), Angel Di Maria (47 e 53), Sergio ‘Kun’ Agüero (80) e o suplente Gonzalo Higuain (83) ‘escreveram’ a goleada argentina, em seis golos com a participação do ‘capitão’ Lionel Messi.
‘Virtual’ vencedora de uma quinta ‘Bola de Ouro’, o 10 da Argentina, voltou a ficar em ‘branco’, mas fez as assistências para o primeiro, o segundo e o sexto, teve ação decisiva no quarto e também colaborou no terceiro e no quinto.
O sonho de Lionel Messi, e da sua geração, em vencer pela Argentina está, novamente, a um triunfo de distância e, em Concepción, só perigou durante alguns instantes, depois do suplente Lucas Barrios reduzir, aos 43 minutos.
Em relação aos quartos de final, cada equipa apresentou uma alteração, com Demichelis a substituir Garay, vítima de uma gastroenterite, na Argentina e Ortiz como novidade no ‘onze’ paraguaio, em vez de Aranda.
Os paraguaios entraram bem, personalizados, mas a Argentina não demorou a assumir o comando e criou a primeira ocasião aos 11 minutos, com Pastore a rematar à figura de Villar, depois de um centro da direita de Zabaleta.
O primeiro tento argentino chegou pouco depois, aos 15 minutos, com Marcos Rojo a rematar de pé esquerdo, no ‘coração’ da área, depois de ganhar na ‘raça’ a Victor Cáceres, na sequência de um livre marcado por Messi.
O ‘10’ argentino voltou a aparecer aos 21 minutos, com uma fantástica jogada individual, culminada com um passe a isolar Pastore, que falhou, ao contrário do que aconteceu aos 27, depois de mais uma assistência, a segunda, do ‘capitão’.
Foi um período muito mau para os paraguaios, que, no espaço de cinco minutos, antes e depois do segundo golo, perderam, por lesões musculares, Derlis González e Roque Santa Cruz, substituídos por Bobadilla e Lucas Barrios.
Messi tentou depois marcar em dois livres, que saíram longe do alvo, para, aos 43 minutos, o Paraguai ‘voltar’ ao jogo, com um golo de Barrios, depois de uma má saída para o ataque de Otamendi, com um passe intercetado por Bruno Valdez.
Até ao intervalo, os paraguaios, animados, ainda assustaram mais duas vezes, mas, apesar de reentrarem com grande determinação, viriam a ‘cair’ no início da segunda metade, pagando o risco que assumiam ao pressionar alto.
Angel Di Maria, que estava em ‘branco’ na prova, marcou o terceiro aos 47 minutos, após assistência de Pastore, e acabou, em definitivo, com o encontro aos 53, na recarga a um remate de Pastore, isolado por Messi.
A vencer, tão cedo, por 4-1, a Argentina passou a ter muito espaço para jogar e começou a criar sucessivas ocasiões, com Pastore (57 minutos) e Messi (68) a falharem, mas Agüero a acertar (80), de cabeça, servido por Di Maria.
Até ao final, ainda houve tempo para o sexto, marcado pelo suplente Gonzalo Higuain, aos 83 minutos, depois de uma terceira assistência de Messi, já caído no relvado.