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Comentário: Chile bate Argentina na 'lotaria' e faz festa em casa

O Chile conquistou domingo a Copa América em futebol pela primeira vez na sua história, ao bater a Argentina por 4-1 no desempate por grandes penalidades, após 120 minutos de muito equilíbrio, poucos oportunidades e nenhum golo.

Comentário: Chile bate Argentina na 'lotaria' e faz festa em casa

Em Santiago do Chile, os anfitriões foram mais eficazes na ‘lotaria’, ao acertarem as quatro tentativas, por Matías Fernandez, Arturo Vidal, Charles Aránguíz e Alexis Sanchez, que marcou o histórico penálti do triunfo, à ‘Panenka’.

Pela Argentina, que perdeu a possibilidade de igualar os 15 troféus do Uruguai e alcançar o primeiro título desde 1993, apenas Lionel Messi faturou. Gonzalo Higuaín atirou para as ‘nuvens’ e Éver Banega fraco, para a defesa de Cláudio Bravo.

Antes, nos 120 minutos, nenhuma das seleções conseguiu superiorizar-se, mas ambas tiveram situações, embora poucas, para chegar ao golo. As defesas foram quase sempre melhores e, quando isso não aconteceu, os ataques falharam.

Eduardo Vargas (23 minutos) e Alexis Sánchez (82 e 105+1) desperdiçaram as melhores ocasiões do Chile, enquanto Sergio ‘Kun’ Aguero (20), Ezequiel Lavezzi (45+2) e Gonzalo Higuaín (90+2) perderam as melhores dos argentinos.

A Argentina pode queixar-se de ter perdido cedo (29 minutos) Di Maria, que tinha estado em ‘grande’ nas meias-finais, com um ‘bis’ ao Paraguai, e sofreu uma lesão muscular, como aconteceu no Mundial2014.

Em relação às ‘meias’, o Chile mudou duas ‘peças’ na defesa, trocando Rojas e Miiko Albornoz por Francisco Silva e Beausejour, enquanto a Argentina manteve o ‘onze’, mantendo de fora Garay, vítima de uma gastroenterite.

O encontro começou equilibrado, com as duas seleções a tentarem marcar cedo, mas a primeira verdadeira ocasião só chegou aos 20 minutos, com Agüero a cabecear à figura de Bravo, já na pequena área, após livre de Messi.

Na resposta, aos 23 minutos, Eduardo Vargas isolou-se, mas rematou por cima da barra, com o jogo a complicar-se para os argentinos aos 29: Di Maria teve de sair, devido a lesão muscular, depois de uma grande corrida.

Até ao intervalo, destaque para uma jogada entre Lavezzi e Pastore, com o primeiro, que substituiu Di Maria, a rematar para a defesa a punhos de Bravo, já nos descontos. Antes, aos 34, Medel arriscou a expulsão, com entrada dura sobre Messi.

A segunda metade teve ainda menos oportunidades, com o primeiro momento de grande emoção a chegar apenas aos 82 minutos, quando Alexis Sánchez rematou de primeira, após passe de Marcelo Diaz, fazendo a bola sair a rasar o poste direito.

Com o prolongamento à vista, Messi arrancou pelo meio num contra-ataque vertiginoso e lançou na esquerda Lavezzi, que tocou para o lado contrário, onde apareceu Higuían, que, a ‘milímetros’ da baliza, falhou o desvio para... o título.

No tempo extra, a Argentina surgiu ‘esgotada’, com vários jogadores com problemas físicos, e o Chile esteve melhor, com Alexis, nos descontos da primeira parte, a isolar-se, após falha de Mascherano, mas a rematar por cima da barra.

Um ‘tiro’ de Aránguiz, aos 114 minutos, por cima da barra, foi o momento mais ‘quente’ da segunda parte, na qual nenhum dos conjuntos pôde fazer mais.

A decisão foi para os penáltis e os chilenos não falharam, enquanto Messi foi o único a marcar pela Argentina, que, um ano depois, voltou a perder uma final, depois de ter caído na do Mundial no prolongamento, face à Alemanha (0-1).

Confira aqui tudo sobre a competição.

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