Futebol praia/Mundial: Mário Narciso aspira, no mínimo, a um lugar no pódio

Numa competição em que, sublinhou, "vão estar a bicampeã mundial, Rússia, o Brasil e o Irão, que são equipas bastante fortes", o líder da seleção nacional reconheceu estarem a "ser proporcionadas todas as condições para fazermos um trabalho que honre a seleção nacional".

"O que nos propomos fazer é dar bons espetáculos às pessoas e tentar, no mínimo, um lugar no pódio", frisou Mário Narciso, no cargo desde 2013, e confiante de que a equipa que saiu dos Jogos Europeus com um terceiro lugar está "mais forte física e psicologicamente", depois de um trajeto de três semanas em que "todos os objetivos foram alcançados".

"Tínhamo-nos proposto, em Moscovo, alcançar a fase final da Liga Europeia e conseguimos e depois, nos oito jogos que fizemos naquelas três semanas, vencemos seis, o que foi bom em termos de ‘ranking’", lembrou o treinador sobre um percurso que culminou com mais uma aposta ganha, "uma medalha em Baku".

Sobre o facto de arranque ser com o Japão, Mário Narciso reconheceu dificuldades e disse tratar-se de uma equipa que conhece “mais ou menos”, contra a qual a seleção lusa jogou no ano passado e há dois anos no Mundialito, e que é “muito bem treinada pelo Marcelo Mendes, que já foi selecionador de Portugal".

"Tem nas suas fileiras o melhor defesa do mundo, considerado há pouco tempo - o Ozu -, além de que tática e fisicamente está bem trabalhada. É uma equipa que nos vai dar trabalho", acrescentou.

De uma seleção que reúne Alan, de 40 anos, e um estreante absoluto, Leonardo Martins, o selecionador português disse pretender "uma mescla de juventude e de experiência com qualidade", frisando que é isso que tem nesta seleção.

Do grupo de 12 jogadores com quem está a preparar a estreia no Mundial de 2015, Mário Narciso disse ter em cada um deles um amigo e que essa "amizade bastante forte é mais um fator para que possam triunfar".