O México, que só chegou à final devido a uma escandalosa arbitragem na meia-final com o Panamá, conquistou hoje sem problemas a sua 10.ª Gold Cup da CONCACAF em futebol, ao bater a Jamaica por 3-1.
Em Filadélfia, nos Estados Unidos, o conjunto de Miguel Herrera não entrou bem no jogo, mas assumiu o comando a partir dos 20 minutos e decidiu-o até aos 61, período em que marcou três golos sem resposta.
Andrés Guardado, aos 31 minutos, Jesús Corona, aos 47, e Oribe Peralta, aos 61, apontaram os tentos dos mexicanos, que somaram o terceiro cetro nas últimas quatro edições e sucederam aos Estados Unidos, vencedores em 2013.
Os mexicanos foram categóricos na final, mas têm que ‘partilhar’ o troféu com o árbitro norte-americano Mark Geiger, pois sem a sua ‘ajuda’, numa inesquecível meia-final com o Panamá, jamais teriam chegado ao embate decisivo.
Por seu lado, o suplente Darren Mattocks apontou, aos 80 minutos, o tento de honra da Jamaica, que, mesmo derrotada, garantiu a sua melhor classificação de sempre, ‘batendo’ o terceiro lugar de 1993. E venceu ainda o troféu ‘fair-play’.
A formação jamaicana entrou melhor e criou a primeira ocasião, num livre perigoso de Austin, aos oito minutos, mas, a partir dos 20, o México assumiu o comando e começou a criar sucessivas situações para se adiantar no marcador.
Corona falhou aos 25 e 30 minutos e Dueñas aos 26, mas, aos 31, Andrés Guardado, que viria a ser eleito o melhor jogador da prova, deu mesmo vantagem ao México, com um grande remate de primeira, de pé esquerdo, servido por Paul Aguilar.
A Jamaica ainda tentou responder, mas os mexicanos quase sentenciaram a final no início da segunda parte, aos 47 minutos, com Hector a perder a bola e Corona, eleito a promessa da prova, a rematar certeiro ainda de fora da área.
As dúvidas quanto ao vencedor acabaram em definitivo aos 61 minutos, altura em que Oribe Peralta aproveitou da melhor forma novo falhanço de Hector e apontou o 3-0, depois de mais um centro da direita de Paul Aguilar.
Aos 80 minutos, a Jamaica ainda conseguiu o golo de honra, apontado pelo suplente Darren Mattocks, que bateu Ochoa, depois de passar por Francisco Rodríguez.
O México soube, depois, controlar o encontro até final e assegurar o 10.º ‘caneco’ da CONCACAF, numa prova em que ‘deixou fugir’ os prémios de melhor guarda-redes e marcador, entregues aos norte-americanos Brad Guzan e Clint Dempsey.