O sul-coreano Chung Mong-Joon formalizou hoje a sua candidatura à presidência da FIFA, com críticas ao presidente cessante, Joseph Blatter, e a promessa de reformar nos próximos quatro anos organismo, abalado por escândalos.
“Hoje a FIFA atravessa uma crise profunda. Neste contexto o presidente da FIFA deve ser um gestor de crises e um reformador”, disse Mong-Joon, antigo vice-presidente da FIFA e proprietário da Hyundai.
O milionário, de 63 anos, falou em conferência de imprensa em Paris, salientando que a FIFA está atolada em corrupção e que tudo o que interessa ao poder instalado é esconder essa corrupção.
“O verdadeiro motivo pelo qual a FIFA se tornou uma organização corrupta tem a ver com o facto de a mesma pessoa [Blatter] estar lá há 40 anos. O poder absoluto corrompe tudo”, afirmou.
Chung Mong-Joon prometeu ainda que caso seja eleito só cumprirá um mandato à frente da FIFA, considerando que bastam quatro anos para mudar o organismo.
O presidente da UEFA, Michel Platini, e o antigo internacional brasileiro Zico já anunciaram também que são candidatos a liderar o organismo.
O príncipe jordano Ali bin Al Hussein, antigo vice-presidente da FIFA, ainda considera a possibilidade de concorrer às eleições de 26 de fevereiro de 2016.
No anúncio de hoje Mong-Joon considerou que Platini não será um bom candidato, lembrando as relações que manteve com Blatter, chegando a ser um protegido do suíço, embora tenha salientado ser amigo do ex-internacional francês.