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FC Porto-Benfica: Gaitán, o 'génio' que não se foi embora

O argentino Gaitán ‘devia’ estar a jogar num ‘grande’ campeonato, mas, para felicidade do Benfica, vai para a sexta época a equipar de ‘encarnado’ e é, hoje, a grande ‘estrela’ do futebol português.

FC Porto-Benfica: Gaitán, o 'génio' que não se foi embora

A sua venda tem sido uma certeza a cada reabertura do mercado e já se ‘equaciona’ a sua saída em janeiro, mas, no entretanto, Osvaldo Nicolás Fabián Gaitán vai encantando os relvados lusos, deslumbrando todos os que gostam de futebol.

Dos seus pés, sobretudo do esquerdo, raramente sai o mais previsível, o mais fácil: é pura magia, em forma de passes letais, de fintas estonteantes, de sucessivos toques de classe, sempre em progressão, olhos na área contrária.

Gaitán faz tudo isso, várias vezes por jogo, não deixando ninguém indiferente, mas, juntando-lhe uma entrega sem limites, um espírito de sacrifício pouco visto em jogadores da sua categoria técnica. Nunca esquece o coletivo.

Como ficou, alguns questionaram se o faria a gosto, e não contrariado, apesar de sempre ter frisado sentir-se bem na Luz, mas a verdade é que, aos 27 anos, o internacional argentino parece melhor do que nunca.

Sem qualquer receio de assumir as suas responsabilidades, de grande desequilibrador da equipa, mais ainda com Salvio de baixa prolongada, o ‘10’ tem sido ‘quase tudo’, em termos de construção ofensiva, no Benfica de Rui Vitória.

Em pouco mais de um mês, e seis jogos oficiais, já coleciona cinco assistências e dois golos, sendo, invariavelmente, a grande figura da equipa, o verdadeiro ‘abre-latas’ das defesas contrárias, o elemento que estas não conseguem parar.

O argentino é, por tudo isto, a grande esperança dos benfiquistas para o embate domingo no Estádio do Dragão, onde já foi feliz, nomeadamente em 2011/12, com um tento que valeu uma igualdade a dois, aos 82 minutos.

Para um médio ofensivo, os golos têm sido, precisamente, o ‘ingrediente’ que lhe tem faltado, bastando recordar que a temporada passada se ficou pelos quatro, em 36 jogos, depois dos sete apontados em 2013/14, em 43.

Na presente temporada, já marcou dois, precisamente nos dois últimos encontros (6-0 ao Belenenses e 2-0 ao Astana), ‘ameaçando’ tornar-se uma ‘arma’ ainda mais letal para as defesas contrárias.

A sua grande especialidade são, no entanto, as assistências. Este ano, Mitroglou, Jonas e Raúl Jiménez já deram por isso e quererão voltar a dar no Dragão, é só preciso que o argentino ‘fuja’ ao amigo Maxi Pereira e cruze.

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