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O ministro da Justiça da Suíça autorizou a extradição do venezuelano Rafael Esquivel para os Estados Unidos, país onde poderá ter de responder em tribunal por acusações de corrupção no âmbito do escândalo que abalou a FIFA.
O presidente da Federação Venezuela de Futebol, que tem 30 dias para recorrer da decisão de extradição, está detido em Zurique desde 27 de maio, data em que autoridades suíças procederam à detenção de sete dirigentes do organismo máximo do futebol mundial, sob a acusação de corrupção.
O Governo já tinha autorizado, na quinta-feira, uma primeira extradição, do uruguaio Eugenio Figueredo, detido na sequência da colaboração entre as instâncias judiciais suíças e a Procuradoria de Nova Iorque, que acusa os dirigentes da FIFA de terem aceitado subornos e comissões desde os anos 90, em troca de favores.
No mesmo dia em que deteve os responsáveis da FIFA, o Ministério Público suíço abriu uma investigação a alegados atos de corrupção nos processos de escolha dos países organizadores dos Mundiais de futebol de 2018 (Rússia) e 2022 (Qatar).
Dois dias mais tarde, a 29 de maio, Blatter foi reeleito para um quinto mandato consecutivo à frente da FIFA, mas acabou por se demitir, na sequência do escândalo de corrupção que atingiu o organismo que rege o futebol mundial.
O príncipe jordano Ali bin Al Hussein, antigo vice-presidente da FIFA, o francês Michel Platini, presidente da UEFA, o sul-coreano Chung Mong-Joon, também antigo vice-presidente da FIFA, e o ex-futebolista brasileiro Zico já anunciaram que são candidatos à liderança do organismo.
