O advogado de Joseph Blatter disse hoje que as evidências do processo que foi movido pela justiça suíça contra o presidente da FIFA vão provar a sua inocência e demonstrar que não houve qualquer ato de má gestão.
"O Sr. Blatter está a cooperar e estamos confiantes de que, quando as autoridades suíças tiverem a oportunidade de rever os documentos e as provas, vão ver que o contrato foi devidamente preparado e negociado pelos funcionários da FIFA", disse em comunicado por Richard Cullen.
O ato de má gestão, que o advogado reafirma que não existiu, diz respeito a um acordo entre a FIFA e a Federação de Futebol das Caraíbas, que, segundo o Ministério Publico da Suíça foi prejudicial para a FIFA.
Neste processo, também está envolvido Platini, candidato à sucessão de Blatter nas eleições de fevereiro na FIFA, por, alegadamente, ter recebido do suíço “um pagamento ilegal” de dois milhões de francos suíços (cerca de 1,8 milhões de euros).
A FIFA foi abalada por um escândalo de corrupção em maio, a dois dias da reeleição de Blatter, num processo aberto pela justiça dos Estados Unidos e que levou a acusações a 14 dirigentes e ex-dirigentes.
No início de junho, Blatter apresentou a demissão, abrindo o caminho para novas eleições, marcadas para 26 de fevereiro.
Além de Platini, são também candidatos à presidência da FIFA o príncipe jordano Ali bin Al Hussein, antigo vice-presidente da FIFA, o sul-coreano Chung Mong-Joon, também antigo vice-presidente da FIFA, e o ex-futebolista brasileiro Zico.