Síntese: Sp. Braga vence arquirrival e cola-se ao Benfica no terceiro lugar

Um golo de Rafa, num lance típico de contra-ataque, e numa altura em que o Vitória Guimarães estava claramente ‘por cima’, ditou o desfecho de uma equilibrada partida da sexta jornada e premiou a maior eficácia da formação bracarense que, com este triunfo, passou a somar 12 pontos, mais seis do que os vimaranenses, que desceram ao 14.º lugar.

Este jogo marcou a estreia de Sérgio Conceição no comando técnico do Vitória de Guimarães, depois do despedimento de Armando Evangelista, mas o efeito da ‘chicotada psicológica’ não foi suficiente para evitar a derrota, numa partida em que o empate espelharia melhor o rendimento de ambas as equipas.

Nos outros jogos de hoje, destaque ainda para o Estoril-Praia, que somou a terceira vitória consecutiva no campeonato, ao vencer por 2-1 o União da Madeira e solidificou o quinto lugar, com os mesmos pontos de Benfica e Sporting de Braga, o que atesta o bom trabalho até ao momento do treinador Fabiano Soares.

De sublinhar na vitória estorilista o quarto golo no campeonato do avançado brasileiro Léo Bonatini, de apenas 21 anos, que inaugurou o marcador aos 41 minutos num lance individual, através de um remate de meia distância.

O ex-benfiquista Bruno César aumentou a vantagem, aos 75 minutos, mas, quatro volvidos, o venezuelano Edder Farias reduziu para o União, mas sem pôr em causa o triunfo estorilista.

Por seu lado, o Arouca cedeu dois pontos em casa frente ao Belenenses, ao empatar a dois golos, mas foi um empate com sabor ‘adocicado’, visto que, a um quarto de hora do fim, estava a perder por 2-0 (golos de And´re Sousa e Luís Leal), numa altura em que a equipa do Restelo tinha, aparentemente, o jogo controlado.

Mérito para os jogadores do Arouca, que nunca baixaram os braços e acreditaram até ao fim que era possível dar a volta ao resultado, o que quase conseguiram na parte final, mas prevaleceu o empate graças a um golo de Nuno Valente, aos 76 minutos, e a outro do central Hugo Basto, este verdadeiramente espetacular, fruto de um ‘míssil’ a 25 metros da baliza de Ventura.

A equipa de Lito Vidigal está numa posição confortável ao fim de seis jornadas, em quinto lugar, com nove pontos, enquanto o Belenenses, que ainda não venceu fora, é 13.º com sete.

O Nacional não foi além de um empate a uma bola na Choupana frente ao Vitória de Setúbal, resultado que reflete a boa primeira parte dos sadinos e a reação dos insulares depois do intervalo.

O avançado sul-coreano Suk colocou o Vitória de Setúbal na frente do marcador, aos 14 minutos, a premiar a boa entrada dos sadinos, que foram superiores ao longo da primeira parte, mas o Nacional repôs a igualdade aos 47, por Rui Correia, depois de Manuel Machado Nenê Bonilha e Gustavo logo após o intervalo.

Já o Marítimo, viu-se e desejou-se para vencer o Tondela com um golo do maliano Marega, que esteve sob alçada disciplinar do clube e não jogava desde 22 de agosto, aos 90+4 minutos, quando já ninguém acreditava que o resultado não fosse um nulo.

O Tondela sofreu uma derrota dura, quando parecia ter o ponto assegurado, mantém-se com três pontos na tabela classificativa, em 16.º lugar, fruto de uma vitória sobre outra equipa insular, o Nacional, enquanto o Marítimo é oitavo, com oito pontos.