O ex-internacional brasileiro Ronaldo, que abandonou o futebol em 2012, vai abrir 30 escolas da modalidade na China, a maior parte em Pequim, Xangai e Shenzhen, a partir de novembro, segundo a agência oficial Xinhua.
"O futebol chinês já tem a base e a determinação necessárias, mas ainda falta um conceito e um método de formação", disse o 'Fenómeno', citado pela Xinhua.
A Ronald Academy irá funcionar em parceria com escolas locais do ensino básico e secundário e escolher os melhores jogadores para completarem a formação nos Estados Unidos da América ou Brasil.
A China anunciou em 2014 um "plano de reforma global do futebol", que determina, entre outras medidas, a inclusão da modalidade como componente obrigatória da disciplina de Educação Física em 50.000 escolas primárias e secundárias.
O "sonho chinês" para o futebol passa por três etapas: qualificar-se para a fase final do Mundial; organizar um Mundial, pela primeira vez; e um dia vencê-lo, proeza nunca alcançada por um país asiático.
"Há muitos adeptos do futebol e jogadores no país, e tanto o governo chinês como a sociedade civil têm dado bastante atenção ao desenvolvimento do futebol", considerou o ex-avançado do Barcelona, Real Madrid e Milan.
Em 2014, o antigo capitão da seleção portuguesa Luís Figo lançou uma academia da modalidade na China, que está hoje implementada em 14 cidades chinesas, empregando no total 45 treinadores portugueses.
País mais populoso do planeta, com cerca de 1.370 milhões de habitantes, a China é também a segunda maior economia mundial, logo a seguir aos Estados Unidos, mas figura em 81.º no ranking da FIFA.