A proposta foi defendida hoje pelo presidente do Comité de Reformas, o francês François Carrard, durante a reunião do Comité Executivo da FIFA, em Zurique.
O Comité de Reformas da FIFA vai propor que os presidentes da FIFA tenha idade inferior a 74 anos e não possam estar mais de 12 anos na liderança do organismo que gere o futebol mundial.
A proposta foi defendida hoje pelo presidente do Comité de Reformas, o francês François Carrard, durante a reunião do Comité Executivo da FIFA, em Zurique.
O Comité de Reformas, que deverá apresentar as suas propostas em dezembro próximo ao Comité Executivo, defende que os mandatos presidenciais não devem ir além de 12 anos, algo que não acontece desde 1961.
O suíço Joseph Blatter, atualmente suspenso por 90 dias, lidera o organismo desde 1998 e, em maio passado, foi reeleito para um quinto mandato, entretanto interrompido devido ao escândalo de corrupção que envolve a FIFA e que o levou a demitir-se.
O brasileiro João Havelange presidiu à FIFA entre 1974 e 1998, sucedendo ao inglês Stanley Rous, que assumiu o cargo em 1961.
O comité presidido por François Carrard tenciona também propor que o presidente da FIFA não possa ter uma idade superior a 74 anos.
O novo comité, criado recentemente para propor reformas na FIFA, defende também uma clara separação entre as funções políticas e de direção, com a transformação do Comité Executivo FIFA em Conselho da FIFA.
O comité considera também essencial uma maior transparência e um maior controlo financeiro e defende uma revisão do número e composição dos comités da FIFA.
A FIFA vive ‘mergulhada’ num escândalo de corrupção, divulgado após uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, segundo o qual vários dirigentes e ex-dirigentes do organismo estarão envolvidos em atos de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, cujos subornos poderão ascender a 151 milhões de dólares (quase 140 milhões de euros).
A 08 de outubro, o Comité de Ética da FIFA suspendeu por 90 dias o presidente demissionário, Joseph Blatter, o presidente da UEFA, Michel Platini, e o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke.
O Comité de Ética da FIFA suspendeu por seis anos o sul-coreano Chung Mong-Joon, que, tal como Michel Platini, tinha manifestado intenção de se candidatar à presidência da FIFA.