Um tribunal suíço rejeitou hoje o recurso do sul-coreano Chung Moon-Jong, candidato à presidência, contra os seis anos de suspensão que lhe foram aplicados pelo Comité de Ética da FIFA, organismo do qual era vice-presidente.
Moon-Jong pretendia o levantamento da suspensão para participar no ato eleitoral da FIFA, mas o tribunal de Zurique considerou que não houve na sua punição qualquer vício de forma no procedimento da Comissão de Ética, informou o organismo que tutela o futebol mundial.
Da mesma forma, o tribunal também descartou os argumentos de que teriam sido violados os seus direitos privados, nos quais se baseava a petição do ex-dirigente.
Em comunicado, a FIFA refere que recebeu “com satisfação” a decisão do Tribunal do Distrito de Zurique, sendo que o sul-coreano pode ainda recorrer ao Tribunal Superior.
A 08 de outubro, o Comité de Ética anunciou a sanção de seis anos e multa de 100.000 francos suíços (cerca de 92.000 euros), depois de investigação aberta em janeiro quanto aos processos de candidatura dos Mundiais de 2018 e 2022, atribuídos à Rússia e Catar, respetivamente.
A FIFA considerou que Chung Mong-Jong foi culpado de infringir vários artigos do Código Ético sobre normas gerais de conduta (artigo 13), confidencialidade (16), dever de cooperação e informação (18) e obrigação de colaborar (41 e 42).