Um FC Porto muito ‘certinho’ venceu hoje, por 3-1, o Maccabi de Telavive, em Haifa, Israel, e ficou com um pé nos oitavos de final da Liga dos Campeões de futebol, graças à liderança reforçada no Grupo G.
Sendo verdade que os israelitas foram ‘presa fácil’, não será menos acertado dizer que a equipa de Julen Lopetegui não complicou, apostando na velocidade e nos processos ofensivos executados de forma prática.
O espanhol Tello, o internacional português André André e o mexicano Layun marcaram os tentos portistas, tendo por contraponto o golo de Zahavi, conseguido na sequência de uma grande penalidade, por falta assinalada a Maxi Pereira, que os ‘dragões’ contestaram, alegando que o portista limitou-se a ganhar posição diante do avançado israelita.
Ao FC Porto basta agora empatar, em casa (dia 24), frente ao Dínamo de Kiev (perdeu 2-1 em no terreno do Chelsea), para se apurar para os ‘oitavos’, embora o primeiro lugar no Grupo G esteja ao alcance, já que os portistas têm 10 pontos, mais três do que a equipa de Mourinho, agora segunda classificada.
Sem o lesionado Brahimi, Julen Lopetegui aproveitou para apresentar um conjunto de maior tração no meio-campo, reforçado com a titularidade de Evandro, jogador que há algum tempo não fazia parte das opções do técnico.
Uma aposta aparentemente ganha, uma vez cumpridos os primeiros 45 minutos, tendo em conta a clara superioridade dos ‘dragões’ nesse período, durante o qual criou várias oportunidades de golo, nomeadamente por Aboubakar, que errou o alvo três vezes (10 minutos, 11 e 34), a última das quais com a baliza completamente à mercê, rematando ao poste, após passe de Tello.
O tento do extremo espanhol, aos 19 minutos, que se antecipou ao guardião contrário, após assistência de André André, acabou por ser a prova máxima desse domínio antes do intervalo, apenas contrariado no primeiro quarto de hora, com destaque para Ben Haim II, que logo aos dois minutos conseguiu ganhar espaço na área portista, mas rematou à malha lateral da baliza à guarda de Casillas, que teve de se aplicar aos 15 minutos para defender um remate do mesmo avançado israelita.
O técnico Slavisa Jokanovic operou duas substituições após o intervalo, fazendo entrar Mitrovic e Ben Harush para os lugares de Vermouth e Ben Basat, numa clara tentativa de refrescar a equipa e contrariar o domínio portista.
Mas, passados quatro minutos, quaisquer planos intentados pelos israelitas caíram por terra após jogada de entendimento entre Danilo e Maxi na direita, com o uruguaio a cruzar para a cabeça certeira de André André.
Aos 55 minutos, após uma má reposição de bola de Casillas, Zahavi surgiu isolado frente ao guardião espanhol, que conseguiu desviar para canto, do qual surgiu nova ocasião para o Maccabi, de novo contrariada pelo internacional espanhol.
Na resposta, Rúben Neves obrigou Rajkovic a nova defesa apertada, fazendo a bola sobrar para Evandro que, com o adversário sem hipótese de se opor diante das redes, rematou de forma desastrada.
O mexicano Herrera rendeu o médio brasileiro, aos 62 minutos, numa fase em que o jogo estava perfeitamente controlado pelos ‘dragões’, com a equipa a anfitriã a esgotar-se em jogadas mais verticais, sempre à mercê do esquema defensivo portista.
Mas Layún, aos 72 minutos, acabou com a monotonia instalada e fez o 3-1, com um remate bem desferido desde a entrada da área, após tirar um adversário da frente e em arco, sem hipótese de defesa.
Dois minutos volvidos, foi assinalada uma falta após lance protagonizado por Maxi Pereira, dentro da área, e o penálti consequente foi convertido com sucesso por Zahavi.
Lopetegui trocou Tello por Varela logo no reatar do jogo e, a 10 minutos do fim, Aboubakar voltou a rematar aos ferros da baliza de Rajkovic.
Até final, apenas registo para a entrada do francês Imbula para o lugar de André André, a dois minutos do fim, numa altura em que os portistas mantinham o jogo bem sob controlo.
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