Crónica: Belenenses perde com Basileia (2-0), mas continua na luta

O ex-jogador do FC Porto Marc Janko abriu o ativo, de grande penalidade, aos 45+1 minutos, tendo Embolo ampliado a vantagem forasteira, aos 64, naquela que foi a terceira vitória do conjunto suíço no grupo, o qual continua a liderar, agora com nove pontos.

Por seu lado, o Belenenses caiu para o último lugar, com os mesmos quatro pontos do Lech Poznan, próximo adversário dos ‘azuis' - que foi derrotado na receção à Fiorentina (2-0) - ainda que mantenha intactas as hipóteses de qualificação para a próxima fase.

Desta feita, o conjunto de Belém não conseguiu repetir o feito de há duas semanas, quando venceu na Suíça, por 2-1, acabando por ser castigado pela eficácia ofensiva dos visitantes, que ainda antes dos 10 minutos poderiam ter inaugurado o marcador, num lance em que Embolo surgiu isolado na ‘cara' de Ventura, mas atrapalhou-se e acabou por atirar ao poste.

A resposta do Belenenses chegou pouco depois, numa iniciativa de Kuca, mas seria Tiago Silva a ficar muito perto de dar vantagem aos ‘azuis', num remate que passou ligeiramente ao lado da baliza de Vaclík.

A partir desse momento, a partida passou a ser jogada numa toada ‘morna', com controlo por parte do hexacampeão helvético, até que, em cima do intervalo, o árbitro Tamás Bognar viu uma suposta falta de Filipe Ferreira sobre Embolo, dentro da área, e Janko aproveitou para dar vantagem aos suíços.

No regresso do descanso, o avançado austríaco voltaria a dispor de nova situação, mas viu Ventura negar-lhe as intenções, sendo que o Belenenses raras vezes conseguia incomodar o Basileia.

O golo de vantagem permitia que os suíços controlassem a seu bel-prazer a partida e, a meio da etapa complementar, Embolo praticamente definiu o desfecho do encontro, fugindo nas ‘costas' da defensiva belenense e aumentando o marcador.

De resto, a formação visitante até poderia ter apontado mais um tento, não fosse nova intervenção de Ventura a remate de Janko, enquanto do lado contrário, o guardião Vaclík apenas teve se aplicar em tempo de compensação, num remate forte de Luís Leal.